António Carvalho está na luta pela vitória na
Volta a Portugal. O ciclista de 34 anos foi o melhor da concorrência de
Colin Stüssi, perdendo 28 segundos na estrada. Está agora a 32 segundos do suíço que veste a camisola amarela e é um dos dois ciclistas que está a uma distância inferior a um minuto, a par de Luís Fernandes. O ciclista da ABTF Betão Feirense explica como viveu a 1ª etapa, com chegada ao alto do Observatório de Vila Nova.
"Claro que é uma subida bastante dura, que já conhecemos de 2022, e tendo gostado bastante dela, vinha com muito receio, porque as primeiras chegadas em alto, para mim, são uma dor de cabeça, com cãibras e a ter de gerir. Foi isso que fiz na subida toda, e tenho de estar satisfeito com a subida que fiz. Parabéns ao Stüssi, foi o mais forte.", admite Carvalho
em declarações à agência Lusa, citado pelo jornal "O Jogo".O corredor de São Paio de Oleiros reconhece a boa forma de Stüssi e admitiu que pensava que o ataque do suíço de responder a Jonathan Caicedo fora demasiado cedo e que o ciclista suíço ia pagar o esforço numa fase mais avançada da subida.
Colins Stüssi conquistou a 1ª etapa da Volta a Portugal e é o novo camisola amarela
"Pelo tempo que fez, ao ganhar-me estes 28 segundos na estrada, tem de estar muito forte. Eu não queria ficar parado na estrada depois de arrancar. Ele respondeu ao Caicedo e depois vai-se embora. Achei que ia rebentar, mas afinal quem rebentou fomos nós todos. Ganhou e ganhou bem, tem de estar muito forte. O ano passado, foi o melhor ciclista da Volta, e neste momento é o melhor ciclista da Volta. No ano passado, não tínhamos dados dele. Uma coisa é correr connosco e outra correr com os melhores do mundo. Tenho de lhe ganhar 32 segundos, e se quero ganhar a Volta, não posso esperar por outro dia."
Esta sexta-feira não vai ser um dia para a classificação geral. 164 quilómetros a ligar Santarém a Lisboa marcam a primeira chegada ao sprint da 85ª Volta a Portugal.