Após terminadas as investigações, os credores reclamam agora a Bradley Wiggins cerca de 2 milhões de libras

Outrora um dos rostos do ciclismo, Bradley Wiggins passou por momentos muito mais difíceis nos últimos tempos, com a sua empresa Wiggins Rights Limited a entrar em insolvência voluntária em 2020 e, no início deste ano, com o próprio ex ciclista a ser declarado como falido. 

As coisas parecem estar longe de estar resolvidas no caso que envolve a empresa do vencedor da Volta a França de 2012, com o montante reclamado pelos credores a aumentar das 979 953,53 libras iniciais, para as impressionantes 1 976 157,73 libras. "Como resultado destas investigações, consegui fundamentar o aumento dos créditos no âmbito do processo de falência do Director da empresa [Wiggins], aumentado para o montante de 1 976 157,73 libras esterlinas", explica Georgina Eason, advogada de insolvência da MHA.

De acordo com Alan Sellers, advogado de Wiggins, em citações recolhidas pela Cycling Weekly, o antigo campeão olímpico está apenas a tentar ultrapassar toda esta situação. "Após a sua falência este ano, o Bradley está a reconstruir a sua vida pessoal e também financeiramente", diz Sellers. "Em última análise, a dívida da Wiggins Rights fará parte da falência que está a ser conduzida pelo administrador judicial e quaisquer bens ou outros serão compensados com qualquer dívida. Em última análise, caberá ao administrador decidir o que é devido e o que não é devido".

"Historicamente, temos sido instruídos, como Bond Turner (o escritório de advogados ed.), a processar vários indivíduos e empresas por aconselhamento negligente. Desde a falência, esses processos foram essencialmente interrompidos porque, uma vez declarada a falência, é necessária a autorização do administrador de insolvência para prosseguir com quaisquer processos propostos ou em curso", continuou Sellers.

"Uma das coisas de que me arrependo é de nunca ter prestado atenção aos meus assuntos financeiros quando estava a correr", disse ao podcast The Move de Lance Armstrong. "É uma das coisas que acontece aos atletas. Ganha-se muito dinheiro e se não se tivermos os olhos postos nele, as pessoas aproveitam-se."