Com a época de 2024 a entrar em andamento, está quase na altura de ver Arnaud De Lie de novo na estrada. Depois de um ano em que obteve numerosos resultados de topo em corridas como Omloop Nieuwsblad, Campeonatos da Europa e GP do Quebeque, o belga de 21 anos já não será visto como um "novato". A grande ambição são as clássicas, revela De Lie numa entrevista à portuguese cycling magazine
"Toda a gente pensa que sou um sprinter puro, mas na minha carreira só ganhei dois sprints puros. Não são a minha especialidade, prefiro sprintar no final de corridas duras", quer esclarecer um mal-entendido habitual sobre o seu tipo de ciclista.
De Lie toma como exemplo o seu famoso compatriota Tom Boonen. "Todas as curvas de uma clássica da Flandres são importantes, por isso, ao longo de 200 quilómetros, é preciso fazer sprints em todas as curvas. Também é importante ter muita experiência", diz ele, que sabe que tornar-se um ciclista de topo nas clássicas é um longo caminho.
Falando dos seus objectivos actuais, ainda há algum trabalho a fazer para ser competitivo nas maiores clássicas. "Não tenho muita experiência na Volta à Flandres e no Paris-Roubaix, mas penso que em todas as outras clássicas, como a Omloop Nieuwsblad, Le Samyn e Dwars door Vlanderen, é possível ganhar. Temos a equipa para isso".