O “Touro de Lescheret” está de volta.
Arnaud De Lie conquistou este domingo a
Clássica da Bretanha 2025, impondo-se num sprint caótico em Plouay diante de Emilien Jeannière e Olav Kooij, confirmando o seu regresso à melhor forma depois de meses marcados por lesões e contratempos.
Fuga anulada cedo pelo pelotão
A corrida começou animada com um quinteto na dianteira: Lewis Askey (Groupama-FDJ), Silvan Dillier (Alpecin-Deceuninck), Óscar Rodríguez (INEOS Grenadiers), Iker Mintegi e Andoni López de Abetxuko (ambos da Euskaltel-Euskadi). No entanto, a aventura não durou muito: a 94 quilómetros do fim, o pelotão já tinha neutralizado a escapada.
A partir daí, sucederam-se ataques, mas só Kasper Asgreen conseguiu realmente escapar. O dinamarquês abriu mais de um minuto e meio, mas acabou por ser alcançado a 35 km da meta, quando a corrida entrou na sua fase decisiva.
Ataques, contra-ataques e um sprint inevitável
Nos últimos 30 quilómetros, a prova entrou em ebulição. Um grupo de oito homens, com Brandon McNulty, Aleksandr Vlasov, Simone Velasco, Quinten Hermans, Krists Neilands, Mauro Schmid, Ewen Costiou e Alexandre Delettre, ameaçou partir a corrida, mas a iniciativa não vingou.
Já dentro dos 5 quilómetros finais, novo quarteto tentou a sorte: McNulty, Maxim Van Gils, Valentin Madouas e Louis Barré chegaram a ter cerca de 20 segundos de vantagem, mas foram apanhados já sobre o quilometro final, preparando o terreno para um sprint explosivo.
De Lie não perdoa
Com o pelotão compacto, De Lie posicionou-se na perfeição e arrancou com potência irresistível, deixando Jeannière e Kooij sem resposta. Para o belga da
Lotto, foi mais do que uma vitória: foi a confirmação de que voltou ao nível que o tornara uma das maiores promessas do ciclismo mundial.