ATUALIZAÇÃO: A agência antidopagem polaca rejeita a fuga de informação sobre atletas, incluindo Katarzyna Niewiadoma, como “desinformação generalizada"

Ciclismo
quarta-feira, 14 agosto 2024 a 15:42
katarzynaniewiadoma
O mundo do desporto polaco está hoje de pernas para o ar. Logo após os Jogos Olímpicos, foi lançado um ataque de pirataria informática à agência polaca antidopagem (POLADA) que expôs muitos dos melhores atletas do país. Katarzyna Niewiadoma está entre eles, mas a ciclista polaca apenas acusou positivo por marijuana, fora de competição.
É talvez um dos casos mais invulgares que se poderia esperar encontrar. A fuga de informação envolve atletas de renome mundial, como a estrela do futebol Robert Lewandowski, que acusou positivo a esteróides anabolizantes em 2022, e a tenista Iga Swiatek, que acusou positivo a EPO em 2021. Muitos mais estão envolvidos e quando o nome da ciclista da Canyon//SRAM Racing Katazyna Niewiadoma apareceu, temeu-se o pior num desporto onde o doping ainda é visto como normal para grande parte da população.
Curiosamente, Niewiadoma revela ter testado positivo para marijuana, num teste fora de competição. Esta substância não é permitida em competição, mas não existe atualmente qualquer proibição ou limitação ao seu uso fora de competição. O teste data de 16 de maio de 2023, apenas dois dias depois de ter terminado no pódio da Volta ao País Basco Feminino.
A mulher de 29 anos, antiga vencedora de corridas como a Amstel Gold Race, a Flèche Wallone e o Trofeo Alfredo Binda, é uma das melhores trepadoras do mundo e está atualmente a disputar a Volta à França Feminina com ambições de um forte resultado na geral. Esta situação não deve levar a nenhuma suspensão, mas o mesmo não se pode dizer de alguns dos seus compatriotas.

ATUALIZAÇÃO

A fuga de informação sobre doping na Polónia foi entretanto retirada das redes sociais e suspeita-se que um “Estado inimigo” possa estar por detrás da fuga de dados falsos para incriminar os atletas. A agência noticiosa polaca Przegląd Sportowy informou que a culpa é de “um grupo apoiado pelos serviços de um Estado inimigo”. A POLADA reagiu, com uma mensagem escrita esta quarta-feira:
“Em relação ao ataque de hackers, gostaríamos de informar que os dados são utilizados por cibercriminosos para vários fins, incluindo a desinformação em sentido lato”. Surgiram no espaço público notícias falsas que desacreditam os atletas polacos. Nenhum dos atletas mencionados obteve um resultado positivo e nenhuma das datas apresentadas corresponde a controlos antidoping”.
O CiclismoAtual corrige a informação divulgada esta manhã, uma vez que a fiabilidade da fonte está a ser fortemente questionada.

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