Atualização do Ranking UCI de equipas: Lidl-Trek consolida 3º lugar e luta pela permanência aquece com margem mínima entre a XDS Astana e a Picnic PostNL

A batalha pela permanência no escalão WorldTour está cada vez mais acesa e imprevisível. Com margens mínimas a separar as equipas na zona crítica da classificação UCI, cada ponto conquistado torna-se vital. Nas próximas semanas, a Team Picnic PostNL poderá muito bem ser empurrada para fora do pelotão de elite, vendo-se relegada ao nível ProTeam - uma ameaça cada vez mais concreta.

Pode consultar a atualização anterior.

No topo da tabela, a UAE Team Emirates - XRG e a Lidl–Trek continuam a consolidar o seu domínio. Foram, mais uma vez, as duas formações que mais pontos somaram na semana das Ardenas, reforçando o estatuto de equipas mais consistentes desde o início de 2025.

Contudo, é no fundo da tabela que se concentram os olhares mais atentos. A luta direta entre a Picnic PostNL e a XDS Astana Team conheceu novos desenvolvimentos durante a última semana. A formação neerlandesa somou mais de 200 pontos e conseguiu, para já, adiar a ultrapassagem. Mas a resposta da Astana foi fulminante: o quarto lugar de Simone Velasco na Liege-Bastogne-Liege valeu um precioso acréscimo, permitindo à equipa cazaque reunir mais de 550 pontos em apenas sete dias.

Com este cenário, a diferença entre as duas equipas ficou reduzida a menos de 1000 pontos, o que mantém a disputa em aberto e promete um confronto direto e tenso nas corridas das próximas semanas.

Mais abaixo na hierarquia, a Uno-X Mobility enfrenta também um cenário delicado. A equipa norueguesa permanece a cerca de 700 pontos da XDS Astana e vê-se obrigada a dar um salto de rendimento significativo se quiser manter aspirações realistas à promoção. Com o calendário a avançar rapidamente e as oportunidades a escassear, cada corrida passa a ser uma chance crítica de pontuar.

Com várias provas por etapas e clássicas ainda por disputar até ao verão, a luta pela permanência promete ser uma das narrativas mais empolgantes do ano - tanto pelas movimentações estratégicas das equipas como pela pressão constante sobre os seus líderes e homens-chave.