Bauke Mollema fala dos seus objectivos para 2025 e do primeiro Campeonato do Mundo em África: "Não quero ir lá apenas para o visitar"

Ciclismo
quarta-feira, 08 janeiro 2025 a 21:30
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Aos 38 anos, Bauke Mollema continua tão motivado como sempre esteve e estabeleceu objectivos ambiciosos para a próxima época. O ciclista da Lidl-Trek, que já venceu etapas na Volta a França e na Volta a Espanha, partilhou os seus planos para 2025 numa entrevista à AD, revelando o seu entusiasmo para a época que se avizinha e uma oportunidade única no final do ano.

A época de Mollema vai arrancar no Tour Down Under, uma prova de que ele claramente gosta: "Gosto do calor. Lá é óptimo. É uma corrida bonita com vistas bonitas. Relaxar, descontrair, tudo está bem organizado. No total estaremos fora durante 25 dias. É o mesmo numero de dias de uma Grande Volta. Mas lá divirto-me. No ano passado, passei um dia na praia. Fiz um pouco de corrida. Até fiz um voo numa avioneta. É óptimo", disse.

Apesar de ser um dos ciclistas mais velhos do pelotão, Mollema sublinhou que continua comprometido: "Mesmo depois de todos estes anos, ainda sinto aquela vontade de estabelecer objectivos. É cada vez mais difícil lutar por esses objectivos, mas a motivação continua lá", partilhou.

Para além do início da época, Mollema está concentrado no Campeonato do Mundo, que terá lugar pela primeira vez em África. "Se me perguntarem agora qual é a corrida que mais anseio fazer na próxima época, é sem dúvida o Campeonato do Mundo. Deixa-me muito feliz ver que se vai realizar o primeiro Campeonato do Mundo em África. Não é fantástico?

Mollema reconheceu que ainda não visitou o continente, para além de umas férias que passou nas Seychelles. "Nunca estive em África. Não estou a contar com as férias nas Seychelles", ri-se. "Embora isso seja formalmente África. Mas não quero ir lá apenas para visitar um continente especial. Quero mesmo torná-lo ideal", explicou.

Para se preparar, Mollema planeia repetir a mesma abordagem ás corridas das épocas anteriores: "É por isso que quero fazer mais ou menos o mesmo que no ano passado. Com talvez dois ou três estágios em altitude, como preparação para o Campeonato do Mundo. Seria bom dar tudo por tudo. Já não é possível ter sonhos realistas", admitiu.

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