Com três dos últimas quatro Grandes Voltas a ser ganhas por
Tadej Pogacar ou
Jonas Vingegaard, com o dinamarquês a ficar em segundo lugar para o colega de equipa, Sepp Kuss, na
Volta a Espanha de 2023, os dois têm dominado tudo o que é corrida de três semans
Na Volta a Espanha de 2024, porém, nem Pogacar nem Vingegaard estão presentes. Na sua ausência,
Ben O'Connor tem brilhado e entra na última semana com mais de um minuto de vantagem na luta pela camisola vermelha. Em declarações ao
Eurosport, o australiano admitiu que as coisas foram mais agradáveis sem a presença da dupla.
"É muito mais agradável", diz O'Connor numa entrevista ao Eurosport durante o dia de descanso. "Sentimo-nos super envolvidos na corrida, o que é uma das melhores coisas... Quando aqueles dois rapazes estão lá e estão numa classe acima, pode ser difícil, porque nunca temos essa oportunidade."
Ben O'Connor lidera a Volta a Espanha com pouco mais de um minuto para Primoz Roglic
O líder da Team Decathlon AG2R La Mondiale terminou em 4º lugar na Volta a Itália atrás de Pogacar no início deste ano e, no passado, terminou em 4º lugar na Volta a França. Nesta Vuelta, no entanto, passou mais de uma semana na liderança da corrida. "Aqui, tenho esta camisola há 10 dias, o que é algo que não foi possível no Giro, por exemplo", explica. "Foi um prazer estar aqui e ter esta oportunidade."
No entanto, a vitória na Vuelta ainda está longe de ser certa, com Primoz Roglic a dar o litro para apanhar O'Connor. "Para ser honesto, o dia pelo qual estou mais ansioso é o sábado. A etapa de Picon Blanco. São quase 5000 metros de subida. É o tipo de dia que eu adoro, é o meu tipo de prova", conclui. "Quando a Vuelta terminar em Madrid, também vou festejar e ficarei ainda mais feliz."