O CAS (Tribunal Arbitral do Desporto) considera que Miguel Angel Lopez não se dopou na Volta a Itália de 2022 e, por isso, condena a equipa Astana a pagar-lhe os salários de 2022 devido ao que considera ser o seu despedimento sem justa causa.
Recorde-se que o "Super-Homem", como é conhecido, está suspenso preventivamente pela UCI depois de ter sido investigado pela Guardia Civil no âmbito da Operação Ilex pelas suas ligações com o Dr. Marcos Maynar. Segundo o diario AS, fontes da UCI confirmaram que a Astana Qazaqstan Team terá de pagar os salários em atraso do ciclista colombiano (a equipa cazaque foi obrigada a pagar uma caução de mais de um milhão de euros para o caso de isso acontecer).
A Astana apresentou ao CAS o relatório em que a Guardia Civil indicava que López utilizou menotropina no Giro, uma substância proibida que, segundo a UCI, teria provocado uma inflamação que o fez abandonar a Grande Volta.
Esta teoria da Guardia Civil foi também a que levou a UCI a sancionar o ciclista como medida de precaução. Atualmente, o ciclista ainda não pode competir, uma vez que o processo disciplinar correspondente foi aberto há 9 meses. Ainda não há uma data para a aplicação de uma sanção firme ao ciclista, embora se presuma que esta decisão do TAS irá acelerar o processo. De momento, como já dissemos, ele ainda não pode correr.