Chris Froome dá a entender que vai acabar a sua carreira em Espanha: "Tudo começou na Vuelta, seria bonito acabar na Vuelta "

Chris Froome poderá pendurar as duas rodas da bicicleta na Volta a Espanha do próximo ano. O britânico, vencedor das corridas de 2011 e 2017, esteve presente em Madrid ontem à noite na apresentação dos percursos da prova e admitiu que esta seria uma boa corrida para ele colocar um ponto final na sua carreira profissional.

Froome venceu a edição de 2011, depois de Juan José Cobo ter perdido o título conquistado. Nesse ano, foi nesta corrida que Froome se afirmou como especialista em Grandes Voltas, na altura com a Team Sky. Desde então, o britânico nascido no Quénia ganhou quatro edições da Volta à França e a Volta a Itália em 2018, o seu último triunfo numa corrida de três semanas. Froome sofreu uma queda muito feia durante um reconhecimento do percurso no Critérium du Dauphiné de 2019, que mudou completamente o sentido da sua carreira. Ano e meio mais tarde, depois de regressar ao pelotão, assinaria um contrato com a Israel - Premier Tech.

Assinou um contrato de longo prazo com a equipa israelita por valores milionários, mas agora ao longo das épocas de 2023 e 2024, o experiente ciclista tem primado pela ausência em corridas e também não fez nenhuma Grande Volta. Ele ainda tem mais uma temporada de contrato, que deverá ser a última. É improvável que corra uma Volta à França, sendo a Vuelta um objetivo realista, para pelo menos marcar presença.

"O próximo ano será potencialmente a minha última época no pelotão. Terminar na Vuelta poderia ser uma forma muito bonita de fechar o círculo, tendo começado na Vuelta e terminado também na Vuelta", disse à Eurosport em Espanha. "Isso também seria muito especial".

"No próximo ano vou fazer 40 anos. O meu objetivo sempre foi correr até aos 40 anos, por isso estou a aproximar-me desse objetivo. Posso estar muito feliz com tudo o que tenho tido a sorte de conseguir no ciclismo", concluiu.

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