Christophe Laporte passou grande parte da época a trabalhar como domestique na Team Visma | Lease a Bike, mas quando teve finalmente liberdade conseguiu fazer uma excelente corrida e não deixou os créditos por mãos alheias. Nos Jogos Olímpicos subiu ao pódio final e hoje, novamente em França, o ciclista da casa conseguiu uma vitória na duríssima
Paris-Tours, debaixo de condições climatéricas bastante difíceis.
"Já não ganhava há algum tempo. Os Jogos Olímpicos foram fantásticos, fiquei muito contente com o resultado que obtive lá. Mas de resto foi uma época difícil para mim", admitiu o francês. "Hoje no entanto estava muito motivado. Terminei a corrida da melhor maneira possível". Edoardo Affini fez parte da fuga do dia e fez parte da estratégia da equipa que o conduziu à vitória. A ele juntou-se Mads Pedersen, mas a Visma não teve de fazer qualquer tipo de trabalho no pelotão, pois tinha o seu ciclista na frente. Laporte conseguiu tirar partido do trabalho das equipas rivais e a dada altura atacou e fez a ponte para a frente da corrida.
Laporte levanta os braços... a Paris-Tours 2024 é dele!!
"Ele (Pedersen, Ed.) atacou de muito longe. É sempre difícil pedalar nas secções de gravilha e a Alpecin-Deceuninck controlou tudo naquele momento". A cerca de 30 quilómetros saltei do pelotão e fiz a ponte. Foi no momento ideal. Fiz um grande esforço para fazer a ponte para o Edo (Edoardo Affini, ed.) e para o Pedersen. Tinha o Vacek comigo. Ele estava muito forte".
Affini trabalhou para o francês e conseguiu deixar Pedersen para trás, após ter passado bastante tempo a puxar. A corrida foi para os últimos quilómetros com Laporte e Vacek num mano a mano, mas o checo não aproveitou o seu estatuto de outsider e pressionou Laporte. Num sprint frente a frente, não foi muito difícil alcançar a vitória.
"Comecei o meu sprint no momento certo e consegui levá-lo até ao fim. Estou muito contente. Foi um dia longo e difícil com um belo final", concluiu.