Cian Uijtdebroeks explica a surpreendente saída da Visma: "Quero correr pela geral"

Ciclismo
sábado, 11 outubro 2025 a 13:00
cianuijtdebroeks
No início deste mês, o mercado de transferências do ciclismo foi surpreendido com a notícia de que Cian Uijtdebroeks deixará a Team Visma | Lease a Bike para se juntar à Movistar Team em 2026. A decisão causou espanto, especialmente porque o jovem belga ainda tinha contrato com a Visma até 2027. No entanto, Uijtdebroeks esclareceu que a mudança foi motivada por ambição e não por conflitos internos.
"Quero disputar a classificação geral em Grandes Voltas e, com a Visma, essa oportunidade era limitada", explicou ao Sporza, evidenciando o seu desejo de assumir um papel de liderança. Para um dos trepadores mais promissores do pelotão, a decisão representa um passo calculado em direção aos objetivos de carreira que não conseguia atingir na equipa atual.
"Acho que foi uma surpresa para todos", admitiu, sorrindo. "A minha escolha baseou-se sobretudo no meu calendário." Esta época, Uijtdebroeks não participou em nenhuma Grande Volta, o que representou uma frustração para um ciclista que precisa destas corridas para aprender a gerir ritmo, resistência e experiência em provas de três semanas. "O meu objetivo é lutar pelas classificações do Grand Tour, mas para isso é preciso participar nelas. Isso era difícil com a Visma."
Na Movistar, acredita que terá finalmente a oportunidade de evoluir da forma que deseja. "A equipa está muito motivada para me guiar até ao topo", explicou. Para a Movistar, especializada no desenvolvimento de candidatos à classificação geral, Uijtdebroeks representa a próxima geração capaz de prolongar o legado de figuras como Alejandro Valverde e Enric Mas.
Na Il Lombardia, manteve a concentração e falou das suas expectativas: "Quero competir com os melhores. Atrás do favorito, há uma equipa muito forte que pode lutar pelo pódio, pelos cinco primeiros ou pelos dez primeiros. Vou tentar tirar o máximo partido disso, seguir o ritmo o máximo de tempo possível e não rebentar cedo."
Sobre a dificuldade de acompanhar Pogacar, não escondeu a realidade: "Tentei colar-me ao nosso grande amigo algumas vezes, mas isso fez-me sofrer nas pernas", recordou, referindo-se aos Campeonatos do Mundo no Ruanda. "O percurso é definitivamente favorável para mim, com longas subidas. Pode haver surpresas no final da época."
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