No próximo dia 5 de julho, a
Volta a França 2025 arranca com todas as atenções centradas no novo capítulo da rivalidade entre
Tadej Pogacar e
Jonas Vingegaard pela camisola amarela. A expectativa é tanta que até entre os próprios ciclistas do pelotão cresce a curiosidade pelo confronto.
Em declarações à TV2.de,
Alexander Kamp (Intermarché - Wanty) foi um dos vários ciclistas convidados a comentar a luta pelo título. O dinamarquês, apesar da ligação natural ao compatriota Vingegaard, não esconde que Pogacar parte com vantagem.
"O Jonas é bom, mas não vai melhorar cinco ou dez por cento antes do início da Volta a França, e não podemos contar que Pogacar fique mais fraco," começa por dizer Kamp, de 31 anos.
"Ninguém bate o Pogacar com o nível que ele mostrou este ano e no ano passado. Ele é simplesmente dominante".
Kamp não se limita a elogiar o esloveno pela forma física. Destaca também o coletivo da
UAE Team Emirates - XRG, que considera o mais forte entre todas as equipas do pelotão.
"A Visma também é forte, mas o bloco do Tadej é o melhor", afirma.
"No ano passado, vimo-lo ganhar dois minutos a Matteo Jorgenson, sozinho, numa das últimas etapas. O que é que se pode fazer contra um tipo como ele? Ele é simplesmente uma máquina".
Outro que partilhou a sua visão foi Stefan Küng (Groupama - FDJ). O suíço, especialista em contrarrelógio, acredita que o único verdadeiro obstáculo ao domínio de Pogacar poderá ser a confiança em excesso.
"Chegar ao Tour demasiado confiante pode não ser uma boa ideia, mas Pogacar é Pogacar", sublinha Küng.
"Ele tem sido incrivelmente difícil de bater no ano passado, por isso vai ser difícil para o Jonas".