Vários meios de comunicação social colombianos têm-se queixado, nos últimos dias, do que consideram ser tratamento diferenciado dado a
Chris Froome e ao caso de doping de Richard Foreman, então médico da Team Sky, e ao caso de
Nairo Quintana e o seu positivo para tramadol.
Depois de ter sido desclassificado da Volta a França de 2022, Nairo Quintana vê-se impossibilitado de regressar à elite do ciclismo europeu devido a um "veto" imposto pelo Movimento para o Ciclismo Credível (MPCC). As equipas que pertencem a esta organização foram alertadas para os problemas de contratar Quintana, com base na sanção da UCI que resultou na perda de pontos e do sexto lugar do ciclista no Tour.
A situação é surpreendente devido à avaliação rigorosa do caso de Quintana em comparação com outras circunstâncias. Recentemente, o médico da equipa Sky foi sancionado pelo uso de substâncias proibidas, evidenciando a disparidade no tratamento de casos semelhantes. Este facto levantou questões por parte da Colômbia sobre a igualdade de critérios, especialmente em relação a nomes como Chris Froome.
Na Colômbia, queixam-se de que o caso da Sky foi tratado com secretismo tanto pela UCI como pela
MPCC, que se mantiveram em silêncio sobre as investigações. Apesar da suspensão do médico Richard Freeman por quatro anos, não foram revelados outros nomes envolvidos no uso de substâncias proibidas. Não houve qualquer investigação para determinar quem recebeu testosterona durante o período da equipa Sky, o que gerou incerteza nos meios de comunicação colombianos, como a Antena 2;
Nas próximas semanas, espera-se que haja desenvolvimentos no caso da equipa Sky, sobre o qual pouco se tem falado. A esperança dos que pedem justiça é que estas revelações possam esclarecer a situação e clarificar o tratamento justo de todos os envolvidos em casos de doping no mundo do ciclismo profissional.