Depois de uma etapa caótica marcada por quedas, estradas de gravilha e um ritmo implacável,
Juan Ayuso quebrou finalmente o silêncio e partilhou a sua perspectiva sobre o que aconteceu no dia anterior, no qual sofreu uma queda que lhe deixou marcas físicas evidentes, mas sem grandes consequências para as ambições na classificação geral.
“Para a equipa, correu muito bem. Para mim... teria preferido não me ter voltado a cair” começou por dizer o espanhol da
UAE Team Emirates - XRG, visivelmente descontraído e em modo de recuperação. “O problema foi que caí mesmo em cima do joelho, onde já tinha uma nódoa negra que abriu e tive de levar três pontos. Dói imenso. Felizmente hoje é dia de descanso. Aconteceu no "dia ideal" para acontecer, que é antes do dia de descanso. Hoje tentei apenas recuperar.”
Ayuso explicou ainda como a corrida rapidamente se transformou após a queda, destacando o nervosismo e o risco constante de furos, com os carros das equipas frequentemente afastados dos grupos principais.
"Assim que aconteceu a queda, a corrida explodiu e passou-se a andar a todo o gás. Havia sempre pequenos grupos a caminho da meta. Foi um dia super agitado e bastante stressante. Estava sempre de dedos cruzados para não ter um furo, porque os carros nunca estavam atrás de nós, mas acho que salvei o dia e o Isaac teve um dia fantástico."
Questionado sobre o estado físico após mais uma queda e as perspectivas para o contrarrelógio da etapa 10, Ayuso mostrou cautela, mas algum optimismo:
“É no joelho. É no osso. Quando comecei a treinar hoje, durante os primeiros 15-20 minutos estava preocupado, mas quando regressei ao hotel já estava mais calmo. Estou melhor, pelo que espero que com mais um dia de recuperação, melhore ainda mais. O aspeto positivo é que não é uma lesão muscular. Se melhorar, não deverá afectar o meu desempenho no contrarrelógio de amanhã. Nunca é bom cair, mas acho que vou ficar bem.”