Confirmado: Dylan Groenewegen deixa a Jayco AlUla no final da época de 2025

Ciclismo
sábado, 21 junho 2025 a 15:12
dylangroenewegen
Dylan Groenewegen e a Jayco AlUla vão seguir caminhos diferentes no final da presente temporada, encerrando assim uma ligação de três anos. Apesar da separação iminente, o sprinter holandês ainda será uma peça fundamental na equipa australiana até ao final de 2025, especialmente numa Volta a França onde a ausência de Michael Matthews, por motivos de saúde e a forma instável de Ben O’Connor abrem espaço para que Groenewegen assuma um papel de destaque.
“Provavelmente será com outra equipa, mas ainda não o posso dizer. Isso tem de ficar entre mim e a equipa, mas estou realmente ansioso por um próximo desafio”, afirmou à NOS, deixando claro que o foco ainda está no presente e na possibilidade de somar vitórias importantes nos próximos meses.
Uma dessas grandes oportunidades está logo na jornada inaugural da Volta a França, que se prevê terminar ao sprint. "Como sprinter, não temos esta oportunidade muitas vezes. A última foi há seis anos. Nessa altura caí, embora Mike Teunissen tenha vencido e mesmo assim, tenha sido um grande dia para nós, enquanto equipa. Espero que agora tudo me corra bem, estamos a fazer tudo o que podemos", recorda.
Com duas vitórias na recente Volta à Eslovénia, Groenewegen mostra-se motivado e em forma: "Sou definitivamente bom o suficiente para ganhar na Volta a França, caso contrário não iria lá. As coisas estão a correr bem. Falhei um pouco a primavera devido a uma concussão e a uma queda feia na Tirreno. Depois disso, foi de corrida em corrida, o que não é o melhor. Em abril, no entanto, só fui a Espanha e foi por isso que ganhei as últimas etapas que disputei ao sprint."
O arranque da época foi atribulado, mas desde maio que reencontrou o ritmo e a confiança. Essa estabilidade também se reflecte na sua vida pessoal, como ele próprio salienta: "Sinto-me bem comigo próprio, com um filho lindo e uma mulher linda em casa. O ciclismo é muito importante, mas por vezes fica para segundo plano, porque a família é naturalmente o mais importante. Se lá estiver tudo bem, eu também estou bem."
Ainda assim, a competitividade e o espírito lutador mantêm-se. "Ainda posso ficar chateado e sentar-me no autocarro durante meia hora, para que aqueles tipos saibam a que horas é o dia seguinte, porque depois estou nervoso. Mas consigo relativizar melhor as coisas. Tudo é relativizado, quando estamos ao telefone com o nosso filho 20 minutos depois de uma corrida. Mas a fome continua a existir e, enquanto a tiver, irei gostar de andar de bicicleta", concluiu.
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