DD da BORA - Hansgrohe desmente as polémicas afirmações de Emanuel Buchmann: "Fiquei bastante surpreendido ao ler que lhe tínhamos prometido a co-liderança"

As consequências da revelação do alinhamento da Volta a Itália 2024 pela BORA - hansgrohe e a polémica omissão do Campeão Nacional Alemão, Emanuel Buchmann, continuam.

Revelando as suas frustrações por ter sido preterido, Buchmann recorreu ao Instagram após a revelação da equipa para a primeira Grande Volta do ano: "Não consigo descrever a minha desilusão e frustração por não ter sido nomeado para a Volta a Itália deste ano. Todo o ano foi planeado para o Giro e até a BORA - hansgrohe me prometeu a co-liderança para a classificação geral. Os treinos correram bem, a forma física é boa", lamentou. "Nas últimas três semanas no Teide queria fazer a última preparação, mas 16 dias antes do início do Giro recebi a chamada de que não estaria na equipa."

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Depois de um porta-voz da BORA - hansgrohe ter contado ao Eurosport, na terça-feira, que os planos da equipa foram forçados a mudar devido a um acidente de treino de Lennard Kamna, o diretor desportivo Enrico Gasparotto explicou mais pormenores em conversa com o Sporza. "Precisamos de ciclistas que se esforcem", afirma. "Fiquei bastante surpreendido ao ler que lhe tínhamos prometido a co-liderança. Isso é algo de novo para nós. Não é correto. Durante a primeira reunião com os ciclistas, em novembro, discutimos que Daniel Martinez e Lennard Kämna seriam os nossos dois homens da geral no Giro."

"Liguei a Buchmann e expliquei-lhe que ajustámos um pouco a nossa estratégia devido ao azar de Kämna", continua Gasparotto. "Como equipa, queremos ir para o Giro com ciclistas versáteis que possam vencer a partir da fuga. Ele sabe escalar e é suficientemente rápido para ganhar um sprint num pelotão reduzido."

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Durante o seu tempo no pelotão, Gasparotto esteve numa posição semelhante à de Buchmann e, como tal, compreende a reação do alemão: "Em 2018, fui 3º na Amstel e 6º na Liège-Bastogne-Liège. A minha equipa Bahrain Merida decidiu então, uma semana antes do Giro, retirar-me do alinhamento. Também fiquei desiludido na altura", recorda. "Mas se a estratégia de uma equipa muda devido a certas coisas que aconteceram nos últimos meses, os ciclistas têm de compreender e aceitar isso."

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