Jasper Philipsen voltou a ser o homem mais rápido da
Volta a Espanha 2025, somando em Guijuelo a sua terceira vitória nesta edição e reforçando o estatuto de sprinter mais dominador da prova.
“Doía, mas a equipa fez um trabalho perfeito”
Depois de uma etapa marcada apenas por ventos cruzados que nunca chegaram a provocar abanicos decisivos, o belga explicou como a
Alpecin-Deceuninck guardou todas as forças para o último quilómetro: “Foi uma meta realmente muito dura, definitivamente depois de 11 dias sem ir tão a fundo, doeu.
Sabíamos que os últimos 250 metros seriam mais planos, mas antes disso a equipa fez uma excelente puxada e um timing fantástico no último quilómetro, foi só dar tudo até à meta”, contou Philipsen.
O lançamento final foi irrepreensível: Jonas Rickaert e Edward Planckaert prepararam o sprint com enorme potência. “Durante toda a Vuelta a equipa esteve muito forte. O Jonas e o Edward estavam a pedalar muito rápido, muito bem. Eu estava a lutar com a roda, mas vi a meta e consegui passar, e foi bom”, descreveu o belga, visivelmente satisfeito.
Olhos postos em Madrid
Com a corrida a aproximar-se do encerramento este domingo, Madrid deverá oferecer o último grande sprint da prova. Philipsen parte como o principal favorito caso tudo decorra com normalidade: “Claro que com esta equipa tentamos manter o fluxo de vitórias. Os rapazes são muito experientes e são os melhores neste trabalho. Vamos tentar repeti-lo no domingo, é o último dia e foram três semanas difíceis”, concluiu com um sorriso.
Se a chegada na capital espanhola se confirmar sem contratempos, Philipsen terá a oportunidade de coroar uma Vuelta quase perfeita, confirmando a Alpecin-Deceuninck como a referência absoluta dos sprints nesta temporada.