Nas corridas modernas, o ataque parece surgir cada vez mais cedo em cada corrida. Com
Tadej Pogacar e
Mathieu van der Poel a conseguirem já esta época solos de longo alcance, será que se pode esperar outro na
Liege-Bastogne-Liege?
"Para Pogacar é o melhor cenário se puder atacar de longe, mas não creio que ele aspire a um solo tão longo como na Strade Bianche", prevê o designer de percursos da ASO Jean-Michel Monin através de um comunicado. "Espero que a equipa dele mantenha o ritmo muito elevado nas subidas importantes, a partir da Cote de Mont-le-Soie. Fica a cerca de cem quilómetros da meta".
Monin também tem em mente um local onde o ataque vencedor da corrida pode potencialmente vir de Pogacar. "Vejo-o a apostar na Cote de la Redoute, onde Remco Evenepoel também fez o seu ataque nos últimos dois anos. Ele tem a capacidade de terminar a partir daí", antevê. "Por outro lado, se formos para a Cote de la Roche-aux-Faucons depois da Redoute com alguns favoritos, Pogacar pode também preocupar-se com as suas hipóteses em comparação com as de van der Poel na fase final absoluta."
Apesar de Pogacar começar como favorito, Monin acredita que haverá oportunidades para van der Poel, especialmente tendo em conta as condições climatéricas. "Há um vento contrário na final, o que pode significar que outros ciclistas podem atacar mais tarde e a corrida permanecerá fechada durante mais tempo", explica. "Isso é uma vantagem para ele. É importante para o Mathieu que a corrida seja decidida num sprint com um grupo pequeno, mas mesmo assim ele pode ser derrotado."