Diretor da Red Bull - BORA insiste que Primoz Roglic é capaz de fazer a dobradinha Giro-Tour!

Em 2025, Primoz Roglic vai tentar fazer a dobradinha Giro - Tour ao serviço da Red Bull - BORA - hansgrohe. De acordo com o diretor desportivo da equipa, Rolf Aldag, o esloveno é mais do que capaz de imitar o seu compatriota Tadej Pogacar de 2024 e ganhar tanto a Camisola Rosa como a Camisola Amarela.

"Não foi uma questão de lhe dizer que ele tinha de o fazer. Foi uma decisão de equipa," Aldag explica em citações recolhidas por Siol sobre o plano para equilibrar os objetivos das Grandes Voltas italiana e francesa na próxima época. "Isso daria mais hipóteses para o Tour, tanto em termos de estratégia como de expetativas".

Como já foi referido, Pogacar disputou a Volta a Itália no início de 2024 e chegou à Volta a França nesse verão provavelmente na melhor forma da sua vida. O facto de o líder da UAE Team Emirates - XRG ter feito isto inspirou o resto dos seus rivais a pensar que uma dobradinha Giro-Tour poderia ser o caminho a seguir? "Se decidires isso, tens de usar novas abordagens que estão sobretudo relacionadas com o treino e não com a corrida", responde Aldag, expressando a sua convicção de que Roglic é mais do que capaz de fazer a dobradinha. "Acredito que é possível. Acredito que Primoz pode enfrentar este desafio, dada a experiência que tem. Sabem porquê? Ele foi fisicamente completamente abatido no Tour, depois fez um reset psicológico, fez uma rápida recuperação e em apenas quatro semanas preparou-se para a Vuelta e ganhou-a. Isto mostra a sua resiliência e capacidade de adaptação".

Apesar de ainda não estar confirmada, a perspetiva do antigo colega de equipa de Roglic, Jonas Vingegaard, aparecer no Giro continua a ser alvo de fortes rumores. Independentemente do envolvimento ou não do dinamarquês, Aldag insiste que os planos da Red Bull - BORA - hansgrohe estão definidos: "Para ser honesto, estamos concentrados em nós próprios", conclui. "Bem, e nós gostaríamos de ter uma corrida emocionante e interessante que nós ganharíamos. Se o Jonas decidir vir e acabarmos por ganhar, seria bom ganhar-lhe. Respeitamos os ciclistas, há muitas combinações, por isso não podemos planear se Jonas virá ou não. É ótimo para os fãs do ciclismo se eles forem os melhores na corrida. Só temos influência no nosso plano e temos de o cumprir".

Leia também

Primoz Roglic não irá lutar pela a quinta vitória na Vuelta: "A decisão da equipa é que ele esteja no Giro e no Tour"

Jai Hindley mantém as suas ambições de lutar pelas classificações gerais intactas: "Sinto que posso ser muito competitivo nas Grandes Voltas"