Jonas Vingegaard não conseguiu coroar o seu impressionante regresso à competição com uma vitória no
Critérium du Dauphiné 2025. Ainda assim, o diretor desportivo da
Team Visma | Lease a Bike, Grischa Niermann, acredita que há motivos sólidos para o dinamarquês encarar com otimismo a aproximação da
Volta a França.
"Vi uma forte Team Visma | Lease a Bike esta semana", começou por destacar Niermann, num comunicado divulgado no site oficial da equipa após a etapa final da corrida francesa, este domingo. "O Jonas foi sempre o melhor atrás de Tadej Pogacar e termina em segundo lugar na geral. Matteo também esteve bem, terminando em sexto. Além disso, ganhámos a classificação por equipas. Infelizmente, foi o máximo que conseguimos alcançar".
Vingegaard perdeu os últimos 10 duelos para Pogacar
Vingegaard concluiu a prova a 59 segundos de Pogacar, vencedor da geral, mas manteve-se claramente acima dos restantes adversários. Terminou com 1:39 de vantagem sobre Florian Lipowitz, terceiro classificado, e deixou Remco Evenepoel, da Soudal – Quick-Step, a 3:22.
"É claro que gostaríamos de ter ganho o Dauphiné", reconheceu Niermann. "Mas estou satisfeito com a nossa posição enquanto equipa neste momento. Ainda há algum trabalho a fazer, mas já tínhamos previsto isso".
Com o Dauphiné concluído, o foco vira-se agora para a Volta a França, onde Vingegaard procura reconquistar o título ganho em 2022 e 2023 e repetir o duelo épico com Tadej Pogacar, que parece atravessar uma forma irresistível. A avaliar pelas declarações no domingo, o próprio Vingegaard reconhece o favoritismo do rival esloveno, embora garanta estar mais concentrado em si próprio.
"O Tadej parece ser muito, muito forte, é difícil ver alguma coisa, estamos mais concentrados em nós, para ser honesto, e se visse alguma coisa não o diria aqui", afirmou o dinamarquês. "É claro que Tadej é o claro favorito, mas acho que não subestimam ninguém".