Geraint Thomas sobre a 1ª etapa da Volta à Suíça: "Vão mais 5, mais 5... e, quando damos por isso, estão 20 e tal tipos na frente"

Ciclismo
segunda-feira, 16 junho 2025 a 14:05
geraintthomas
Geraint Thomas regressou esta semana à competição na Volta à Suíça, num momento chave da sua preparação para o que será a sua derradeira participação na Volta a França, já no próximo mês. Antes da segunda etapa, o ciclista galês falou à Cycling Pro Net, revelando como se sente após um exigente bloco de treinos e comentando o inesperado desenrolar da etapa inaugural da prova suíça.
"Sinto-me bem", garantiu Thomas. "Tive um bom bloco de treinos em Tenerife e ontem foi um choque para o sistema, voltar a correr, mas é mesmo disto que preciso, de corridas a sério".
Sem se comprometer com ambições concretas para a geral, o veterano da INEOS Grenadiers mostra-se disponível para aproveitar cada etapa como ela vier. "Vou apenas entrar na corrida e ver o que consigo fazer", explicou. "Todos os dias são uma oportunidade. Com a equipa que temos, podemos tentar ganhar etapas e verei onde estou em comparação com os tipos da CG".
Geraint Thomas fará a sua 22ª grande volta da carreira
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Thomas adiantou também que o plano para o dia passava por apostar em Ben Swift. "Hoje é para o Swifty. Ele e o Victor (Langellotti) são ambos rápidos, por isso vamos ver como corre a corrida".
Mas era impossível evitar o tema quente do momento: a primeira etapa, que acabou por ser marcada por um desenvolvimento inesperado, com um grupo bastante numeroso a destacar-se logo cedo e a conquistar uma vantagem de quase três minutos. Uma situação que, para muitos, virou a corrida de pernas para o ar logo no arranque.
"É raro, mas às vezes acontece", comentou Thomas. "O Swifty estava lá, mas acho que relaxámos um pouco. Depois, de repente, vão mais cinco, mais cinco... e, quando damos por isso, estão 20 e tal tipos na frente. É assim que acontece às vezes".
Apesar de o cenário parecer já desenhado para uma luta entre os homens da frente, Thomas avisa que ainda há muita estrada por percorrer e terreno para reviravoltas. "Não é um percurso tipicamente suíço, mas há muitas corridas difíceis pela frente. Não se pode tomar nada como garantido", alertou. "Os rapazes da frente rodaram muito bem, são fortes, por isso pode acabar por ser entre eles, mas acho que ainda pode acontecer muita coisa".
Nesta fase da sua carreira, Thomas parece determinado em desfrutar da competição sem o peso das expectativas. Com o Tour no horizonte, a Volta à Suíça serve como teste final de forma e ritmo, mas também como palco para desempenhos sólidos, mesmo que o foco esteja mais em apoiar os colegas de equipa do que em lutar por classificações.
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