Injuries sustained by riders involved in the Itzulia Basque Country Stage 4 crash 😞 Primož Roglič was also involved but did not sustain any fractures, BORA - hansgrohe said. 📸 Getty Images
Diretor da Volta ao País Basco reage à queda: "A queda ocorreu numa descida fácil, numa curva à direita, que estava sinalizada"
Ciclismosexta-feira, 05 abril 2024 a 14:05
Julián Eraso, diretor da Volta ao País Basco, falou à imprensa esta manhã após a queda que deixou 11 ciclistas fora da corrida, incluindo Jonas Vingegaard, Remco Evenepoel e Primoz Roglic, e o que isso significou em termos de cobertura mediática.
Eraso explicou que a Volta ao País Basco 2024 está a decorrer em estradas mais largas e seguras do que noutras edições: "O que aconteceu ontem pode ser chamado de incidente de corrida porque, no final, faz parte do ciclismo, o que aconteceu foi um incidente infeliz".
"Ficámos muito satisfeitos com a história. Estávamos a ir na perfeição, a estrada é larga, este ano temos estradas muito mais seguras do que noutros anos, mas ainda bem que às vezes a segurança joga contra, porque quanto mais segura for, mais ciclistas andam, tudo se conjuga, mas ainda bem."
O diretor da Volta ao País Basco esclarece que a esquina onde ocorreu o infeliz incidente estava devidamente assinalada e que a queda se deveu a um "erro":
"O ponto quilométrico onde ocorreu a queda era uma descida fácil, curva à direita, que estava sinalizada, com o azar de que, à exceção dos 11 ciclistas que caíram, todos os outros passaram a curva perfeitamente", argumentou. "Os que estavam do lado esquerdo na curva da direita, provavelmente foi um erro, uma travagem errada e os que estavam atrás saíram da estrada, sem mais nem menos".
A queda catastrófica dizimou os candidatos à liderança da classificação geral na corrida e marca também outras corridas no futuro, devido às lesões extensas de vários ciclistas de alto nível. Por fim, justificou o recomeço da corrida por respeito aos espetadores que estavam na última passagem de montanha e na chegada e aos patrocinadores que investem o seu dinheiro na corrida.
"Para nós o mais importante é a saúde dos corredores por isso parámos a corrida quando ocorreu a queda e reunimos as 3 ambulâncias que estavam atrás de nós e fizemos a transferência dos feridos, que era o mais importante. A partir daí, o passo seguinte foi dar a segunda partida para terminar a etapa, por respeito ao público que estava na última passagem de montanha e aos fãs que estavam em Legutio e viram os seus ídolos, embora nem todos, chegar à meta. Isto foi apreciado pelos patrocinadores, pelo público e pelo ponto de chegada".
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- Portanto, os ciclistas nem sequer correram com a tal "roupa não autorizada" e já são penalizados com 15 pontos UCI?!? Se não autorizam a roupa e querem aplicar uma multa, ainda se entende... Mas penalizar os atletas retirando-lhes pontos??? Isto é roubar na secretaria o que os atletas conquistam na estrada!Cicloviajador18-08-2024
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- Talvez Van Aert tenha acabado a corrida sem desistir não pela "atitude honrada de acabar a prova sem desistir" mas por outros possíveis motivos (só ele sabe o real motivo, mas não deixam de ser hipóteses com lógica): 1) A decisão de levar a corrida até ao fim pode ter sido a decisão de "já que estou aqui e não vou poder lutar por uma boa classificação, vou aproveitar para treinar"... Lembra-me o que Nelson Piquet fez no GP de Portugal de 1985... sem hipóteses de lutar pelos pontos na corrida devido a problemas com o carro, passou o resto da corrida a experimentar soluções no carro, como se faz nas sessões de treino privadas... aproveitando para testá-las em ambiente real de corrida. 2) Se algum patrocinador (Red Bull, por exemplo) lhe pagar em função do número de etapas que terminar, por exemplo, será um bom motivo para terminar, seja em que lugar for...Cicloviajador13-02-2024