🇫🇷 #TDF2024 Primož Roglič underwent careful examination by our medical team after yesterday’s stage and again this morning. The decision has been taken that he will not start today, to focus on upcoming goals. We wish you a speedy recovery Primož 🙏🏻
Os organizadores da Volta a França estão a ser alvo de duras críticas por parte dos ciclistas e dos diretores de equipa, após a queda que já retirou oficialmente Primoz Roglic da corrida. O antigo diretor desportivo de Roglic na Team Visma | Lease a Bike, Merijn Zeeman, ficou especialmente irritado com o facto de o mobiliário urbano que causou o incidente não estar devidamente assinalado.
O incidente ocorreu quando faltavam 10 quilómetros para o final da 12ª etapa. Era um troço de estrada aparentemente inocente, mas com um pequeno obstáculo no meio da estrada. Um obstáculo que, tal como apontou o jornalista Thijs Zonneveld, poderia significar um desastre. O seu palpite estava correto e, numa secção como a apresentada na imagem, Alexey Lutsenko, da Astana, perdeu o controlo da bicicleta no meio do pelotão e caiu para o lado direito onde se encontrava Primoz Roglic, que não conseguiu travar a tempo de evitar a queda. O esloveno sofreu uma lesão no ombro e o corredor de 34 anos ficou num estado em que não era possível continuar o Tour. Jarrad Drizners e Raul García Pierna também ficaram em mau estado após a queda.
"Uma queda como aquela não devia ter acontecido. Havia lancis na estrada e era impossível vê-los. Havia uma marcação nos primeiros obstáculos, mas não nos outros", disse Merijn Zeeman ao NU.nl. "Se estivermos a pedalar juntos, não conseguimos ver isso. Não se pode culpar os ciclistas por isso". "Isto é cem por cento culpa da organização. Não se pode passar por uma passagem destas com um pelotão da Volta a França. É muito irresponsável e não devia acontecer".
É um debate contínuo se são tomadas medidas de segurança suficientes para proteger os ciclistas, mesmo na maior corrida do mundo. Esse debate volta a ganhar vida, graças a uma queda que provocou um desastre absoluto na Red Bull - BORA - hansgrohe, que tinha apostado tudo na Volta a França deste ano.
Devido a um posicionamento mais avançado, Jonas Vingegaard, Tadej Pogacar e Remco Evenepoel conseguiram evitar o incidente. "Investimos muito para estar na frente. Todas as equipas querem isso, mas é preciso começar cedo. Investimos muita energia nisso", garantiu Zeeman.
Foi confirmado, esta manhã que Roglic abandonou a corrida. Ontem à noite, Zeeman desejou as melhoras ao seu antigo ciclista e manteve a esperança de que ele pudesse continuar o Tour, apesar do incidente: "Sentimo-nos mal por Primoz. Esperamos que ele ainda possa participar, mas todos sabemos que uma queda não ajuda".
🇫🇷 #TDF2024 Primož Roglič underwent careful examination by our medical team after yesterday’s stage and again this morning. The decision has been taken that he will not start today, to focus on upcoming goals. We wish you a speedy recovery Primož 🙏🏻