Alejandro Valverde é um dos melhores ciclistas da história dos Campeonatos do Mundo de ciclismo, tendo ganho um total de 7 medalhas: 2 de prata, 4 de bronze e a cobiçada medalha de ouro em Innsbruck, 2018. Desde que deixou o ciclismo profissional continuou a fazer parte da Movistar Team, ocupando diversos cargos dentro da equipa, vestindo o fato de embaixador da equipa ou correndo no gravel. O seu contrato termina no final desta época e o seu futuro, segundo os jornais a Marca e o AS, poderá ser diferente.
Com a eleição do novo presidente da Federação Espanhola de Ciclismo poderá haver mudanças na estrutura da Seleção Nacional Masculina. José Vicioso substituiu José Luis López Cerrón e isso poderá levá-lo a tentar uma mudança e não renovar com Pascual Momparler, o treinador que precisamente dirige a Seleção Nacional depois da saída forçada de Javier Mínguez - após o ouro de Valverde em 2018. Desde então a Espanha tem-se visto arredada das vitórias e esse será um dos pontos chave que levará à troca de selecionador.
Essa mudança poderá muito bem passar por Alejandro Valverde que gostaria de abraçar o projecto e a Federação estará interessada em que ele faça parte da estrutura. Também não está excluída a possibilidade de continuar a fazer parte da estrutura da Abarca Sports (e até de trabalhar para a Movistar e para a RFEC ao mesmo tempo).
O outro nome que tem sido mencionado como possível novo selecionador é o de Óscar Freire, tricampeão mundial, que já deixou claro em mais de uma ocasião que estaria disposto a ocupar o cargo. Nos últimos Campeonatos do Mundo, Enric Mas e Roger Adrià abrilhantaram a corrida masculina no escalão de elites, enquanto Mavi García também se mostrou bem na prova feminina, tendo Iván Romeo conquistado a medalha de ouro no contrarrelógio de sub-23.