"É uma pena não estar na bicicleta de montanha para as Taças do Mundo, mas estou muito feliz com esta oportunidade" - Sam Gaze sobre a sua estreia numa Grande Volta

Sam Gaze, da Alpecin-Deceuninck, passou os últimos dias em Andorra. Até aqui tudo normal, dado que a Taça do Mundo de BTT teve lugar aqui no fim de semana. Mas o neozelandês não tem andado na sua bicicleta de montanha. Em vez disso, participa na Vuelta que entrou e saiu dos Pirinéus.

"Decidimos, há cerca de um mês, correr a Vuelta, sobretudo para o meu desenvolvimento. O próximo ano é um ano muito importante, com os Jogos Olímpicos, e pensámos que era uma boa ideia", disse Gaze à GCN. "É uma pena não estar na bicicleta de montanha para as Taças do Mundo, mas estou muito feliz com esta oportunidade."

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"As corridas de BTT têm apenas 80-90 minutos de duração, mas são corridas muito intensas. A profundidade de uma corrida de três semanas significa que se pode ir mais longe e aguentar", disse. "Obviamente, nunca fiz uma Grande Volta, por isso não sei exatamente quais os benefícios que vou tirar dela, mas muitos dos que já a fizeram dizem que os muda, por isso esperemos que seja o mesmo para mim."

"Acho que corridas como Roubaix e Flandres - as Clássicas - são mesmo adequadas para mim", disse ele quando questionado sobre o tipo de ciclista em que se vê a tornar-se. "Corri a Strade Bianche este ano e gosto muito da ideia destas corridas. Não sei exatamente o que poderei fazer, mas tudo aponta para a possibilidade de também ter sucesso na estrada."

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