Elisa Longo Borghini já provou o gosto de vencer várias vezes este ano, com vitórias na Volta à Flandres e na Brabantse Pijl. No entanto, ganhar a
Liege-Bastogne-Liege Feminina este domingo seria a realização de um sonho de infância para a italiana;
"Cresci a ver Philippe Gilbert vencê-la e fiquei sempre fascinada quando era miúda", conta à GCN a líder da
Lidl-Trek, que competiu em todas as edições da Liege-Bastogne-Liege Femmes desde a sua inclusão no calendário de corridas em 2017. "Finalmente, temos Liege para nós e é uma corrida de que gosto muito. Bem, eu digo 'gosto' - gosto de estar no início e depois não gosto muito de subir a Roche-aux-Faucons." ri-se.
Como mencionado, Longo Borghini tem sido uma presença constante na Liege-Bastogne-Liege Femmes desde a sua edição inaugural em 2017. Duas vezes no pódio, o melhor resultado da italiana foi obtido o ano passado, com um segundo lugar atrás de Demi Vollering. "Sou uma ciclista de resistência, por isso, provavelmente, é uma prova que me cai bem. No final de contas, gosto muito desta corrida - gosto mesmo muito dela", diz à GCN.
"Nunca se pode subestimar a Vollering, ela é uma das grandes favoritas para domingo e penso que vai estar nos momentos decisivos", continua a atleta de 32 anos, fazendo uma antevisão da edição deste ano da corrida. "Claro que era mais fácil se eu chegasse à meta sozinha, mas ela é forte e é difícil deixá-la para trás. Ela vai estar lá e também vai querer dar o seu melhor".
"A nossa mentalidade (na Lidl-Trek) é jogar as nossas cartas e quem ganhar, ganhou. Penso que vamos para a Liège com uma equipa muito forte e com muitas cartas para jogar. Vamos fazer a nossa própria corrida e concentrar-nos na nossa própria tática e, seja qual for o resultado, o mais importante é darmos 110% do nosso melhor", conclui Longo Borghini. "Obviamente, estar a solo faz-nos sentir muito mais seguras, pelo que é o cenário ideal para todas as corridas, mas se não conseguirmos, vamos correr para o melhor lugar possível."