ENTREVISTA - Iván García Cortina mais ambicioso do que nunca para 2025: "Gostava de ganhar a Volta à Flandres ou o Paris-Roubaix"

Ciclismo
quinta-feira, 19 dezembro 2024 a 13:30
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A apresentação da Movistar Team para a temporada de 2025 fez respirar a emoção de um ano em que finalmente não haverão preocupações com a despromoção. O CiclismoAtual esteve no terreno, em Madrid, e falou com Ivan García Cortina, que será o líder da equipa espanhola na próxima temporada de clássicas.

O ciclista de 29 anos iniciará a sua quinta época com a camisola da Movistar, que estreará um novo equipamento em 2025. Cortina é um ciclista que sempre se deu muito bem nas corridas de um dia. Com a saída de Oier Lazkano e Alex Aranburu, a sua presença como figura da equipa ganha importância. "Permite-me sonhar com a vitória num monumento como a Volta à Flandres ou Paris-Roubaix", o que revela ambições muito elevadas para 2025.

Pergunta: Como é que se sente antes do início da época e quais são os seus sentimentos para 2025?

Responde: "Estou muito ansioso. Vamos ver se vai ser um bom ano, e estou pronto para tudo".

P: No ano passado, fez uma grande Volta à Flandres. Pensando nas clássicas empedradas, acha que vai conseguir manter o bom nível este ano?

R: "Espero que sim, é essa a ideia. No ano passado fiz uma jogada arriscada. Não fiz todas as clássicas nem a Volta à Catalunha para mudar um pouco de direção. Não correu mal porque no final cheguei muito bem à Volta à Flandres. Mas é verdade que hipotequei todas as outras (corridas). Este ano penso voltar ao calendário tradicional para poder ir também às restantes clássicas. Acerta-se num dia e ganham-se muitos pontos. No final, seria um ótimo resultado em corridas de que gosto. O que é claro é que as sensações são muito boas a caminho da próxima época. Estamos ansiosos por isso, esperemos que corra bem. Obviamente, as clássicas são as corridas de que mais gosto. Volta a Flandres ou Paris-Roubaix seriam um sonho".

P: Passando para o panorama geral. O perigo de despromoção felizmente não é mais algo que o preocupa na Movistar para 2025. Como vê a equipa mentalmente?

R: "A verdade é que este ano estamos a fazer uma mudança importante. Já se viu no campo de treinos. Há mais ambição, mais empenho de todo o grupo, mais união.... Estamos a trabalhar muito nesses aspetos. Penso que é algo muito importante, porque acho que tinha sido deixado um pouco de lado numa equipa com 40 anos de história. É normal que, por essa razão, se passe por muitas fases. É por isso que temos de tentar unir toda a equipa. O facto de estarmos todos juntos como um só vai fazer-se sentir na estrada".

P: Finalmente, gostaria de lhe perguntar sobre Enric Mas, que confirmou que irá para a Vuelta. Acha que ele será capaz de a ganhar em 2025?

R: "Quem me dera. É difícil ganhá-la, claro. Mas é uma corrida que lhe assenta muito bem. Todos os anos está lá. É o que lhe salva a época. Por isso, se as coisas correrem bem para ele e as circunstâncias forem favoráveis, ele pode certamente fazê-lo."

Original: Jorge Borreguero

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