A 3ª etapa da
Volta à Alemanha 2025 terminou envolta em polémica, com
Danny van Poppel a ser desclassificado após um sprint irregular, que quase provocou a queda de Matthew Brennan e, por consequência, poderia ter comprometido também o líder da corrida, Soren Waerenskjold. A decisão dos comissários foi clara e lógica para a maioria, mas não convenceu toda a gente. Entre as vozes críticas destacou-se a de
Tadej Pogacar, que recorreu às redes sociais para contestar a decisão – uma reação que está a gerar ainda mais debate.
Pogacar ataca decisão dos comissários
O esloveno, actual Campeão do Mundo, encontra-se em fase de recuperação e preparação para as últimas corridas da temporada, mas não deixou passar despercebido o final da etapa da corrida alemã. Nas redes sociais, Pogacar classificou a decisão como “uma piada absoluta”.
Em duas publicações no Instagram, escreveu:
“O claro vencedor da etapa de hoje. Esta desqualificação é uma autentica anedota e não está correta, trabalho mal feito... como tantas vezes este ano. Parabéns Danny van Poppel, ganhaste. Não me interpretem mal. Se estão a desclassificados ciclistas aqui, podem desclassificar 4 a 5 ciclistas. Vejam o quadro todo. Paz.”
As palavras de Pogacar foram vistas como uma crítica frontal aos critérios de arbitragem da UCI, levantando dúvidas sobre a consistência nas decisões disciplinares ao longo da época.
Após a desqualificação de Van Poppel, a vitória de etapa foi atribuída a Soren Waerenskjold, que assim reforçou a liderança na Volta à Alemanha. O norueguês, que já tinha recuperado a camisola de líder com o segundo lugar na véspera, beneficiou da penalização para somar uma vitória oficial que poderá ser decisiva na luta pela geral.
Van Poppel reincidente
O neerlandês da Red Bull - BORA - hansgrohe viveu momentos de incerteza em Kassel. Terminou o sprint convicto de que a sua manobra lhe custaria a vitória, chegando mesmo a permanecer longos minutos com capacete e óculos postos, sem se preparar para a cerimónia do pódio.
Van Poppel já tinha antecedentes disciplinares nesta temporada, com dois cartões amarelos recebidos em finais ao sprint – tanto quando disputava vitórias para si, como quando trabalhava para colegas de equipa. A sua reputação como sprinter agressivo voltou a estar em evidência nesta chegada, o que terá pesado na decisão dos comissários.
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