Esteban Chaves já venceu a Il Lombardia e deixa conselhos para bater Tadej Pogacar

Apesar de já saber o que é vencer o monumento (em 2016), Esteban Chaves não faz parte da equipa EF Education-EasyPost na Il Lombardia de 2024. A edição deste ano da corrida terá Tadej Pogacar como grande favorito, mas o colombiano diz que há uma forma de o bater.

Chaves deu recentemente uma entrevista ao AS, onde entre outras coisas, falou sobre a forma como os outros candidatos, como Remco Evenepoel ou Enric Mas, podem tentar car Pogacar, que está a realizar uma época para perdurar nos livros de história, e a toda poderosa UAE Team Emirates.

"Sempre que Pogacar estiver presente, a corrida vai estar muito ligada ao que a UAE decidir fazer como equipa. Quando estamos um contra um com o Tadej é impossível atacá-lo, deixá-lo para trás... Por isso, o que a maioria de nós tem a fazer é tentar antecipar e é por isso que as corridas estão a ser tão difíceis de ganhar", começa por dizer Esteban Chaves, apontando para o domínio actual do campeão do mundo.

Apesar do percurso ter sido alterado devido ás fortes chuvas que têm caído na região, a Il Lombardia vai continuar a ter um percurso de 250 quilometros e para pelo menos lutar com Pogacar, Chaves diz que o(s) ciclista(s) que o tentar fazer terá de entrar numa fuga com ciclistas com qualidade.

O colombiano aconselha as restantes equipas a trabalharem durante os primeiros quilómetros para formarem um grupo que constitua a fuga suficientemente bom para que, quando Tadej Pogacar decidir atacar, os elementos da fuga estejam prontos para lutar com ele em igualdade de circunstâncias.

"Temos de nos antecipar. Se queremos estar na fuga do dia, seja ao quilómetro 80, 100 ou desde o início da corrida. Ela tem de ser boa, para que quando ele atacar tenhamos pelo menos um pé à frente e quando ele nos apanhar tenhamos passado a parte mais difícil e, porque não, chegar à reta final com ele. Por isso, penso que esse vai ser a jogada para a maioria das equipas e a UAE vai tentar manter a corrida sob controlo até ao ataque do Pogacar, que deverá acontecer depois dos 200 quilómetros", conclui Esteban Chaves.