Wout Poels vai juntar-se à
Astana Qazaqstan Team num contrato de um ano válido para a próxima época e admite que foi uma pena a forma como terminou a sua passagem pela
Bahrain - Victorious. Entre isso e falar sobre o desempenho de Tadej Pogacar no Campeonato do Mundo, o holandês deu uma perspectiva do seu ano desportivo.
"Isso já passou. Vi os últimos oitenta quilómetros e o que o Pogacar fez foi impressionante. Eu podia ter feito uma boa prestação, ajudando significativamente a equipa", disse Poels à
In de Leiderstrui. "Se víssemos a rapidez com que se partiu e as tácticas usadas, por vezes era necessário fechar espaços. Mas as coisas são como são e no final, conseguimos um excelente resultado. Toda a gente deseja felicidades a Pogacar, apesar de ele já ter ganho tanto. É um campeão excepcional".
Wout Poels vai virar mais uma página na sua carreira no final de 2024
Na realidade seria difícil para Poels ser decisivo para Mathieu van der Poel no Campeonato do Mundo. Apesar dos seus 37 anos, o holandês teve um desempenho consistente durante a primavera e, depois de se preparar para a Volta a Itália e terminar em sexto na Volta aos Alpes, não foi selecionado para correr na Corsa Rosa. A equipa decidiu apoiar Antonio Tiberi, que viria a terminar em quinto lugar e a ganhar a classificação da juventude. A equipa queria que Poels procurasse vencer etapas na Volta a França, mas no verão a sua forma não era nem de perto nem de longe a mesma de abril/maio.
"No final, foi uma infelicidade. Comecei muito bem o ano, com a Catalunha e a Tirreno, onde andei bem. Depois disso não pude ir ao Giro, mas ainda ganhei uma etapa na Hungria. Finalmente, fui ao Tour, onde poderia esperava ter feito um pouco mais", afirma. Admite ter ficado motivado depois de ter chegado a acordo com a Astana, com quem andava a falar há meses, mas acabou a época sem poder apresentar mais resultados.
A Bahrain - Victorious queria manter Poels na equipa, mas a sua decisão tinha sido tomada depois da Volta a França: "Sim fizeram-me outra proposta depois da Volta. Mas a Astana já estava no meu radar nessa altura e, após cinco anos, achei que era altura de fazer outra mudança."