Apesar de Tadej Pogacar ter sido o mais forte, a luta pelos restantes candidatos à liderança da classificação geral foi renhida na 2ª etapa da Volta a Itália. Ao cruzar a meta em 3º lugar, Geraint Thomas ocupa agora o 2º lugar da geral.
"Nada de novo, é isso! Já o esperávamos", reflecte o líder galês da INEOS Grenadiers após a etapa, referindo-se ao ataque de Pogacar na última subida. "Estava à espera de o seguir, mas sabia que se tentasse continuar assim, ia explodir completamente. Senti-me mal por ter ficado atrás do Ben O'Connor, mas estive no limite durante algum tempo, tinha que recuperar."
Como mencionado, quando Pogacar atacou inicialmente, Thomas e O'Connor tentaram segui-lo. No entanto, o duo de perseguidores começou a ter dificuldades, com O'Connor a ficar para trás do grupo perseguidor no final e a terminar com mais 1:00 que o vencedor da etapa. Thomas, no entanto, conseguiu reagrupar-se e cruzar a linha de meta em 3º lugar a 27 segundos de Pogacar. "Foi apenas uma questão de tentar recuperar e depois pensar em ganhar alguns segundos no sprint final", reflecte o antigo vencedor da Volta a França. "Senti-me bastante mal por não ter puxado, mas estava no limite. Só tive de avaliar e esperar que o grupo nos apanhasse e depois recuperar."
Antes da subida final, Pogacar apanhou um susto quando caiu devido a um furo. "Sinceramente, só soube quando chegamos à subida e disseram 'Tadej está de volta'. Os rádios são terríveis", explica Thomas. "O plano era ir na frente, não na penúltima subida, mas na anterior. Era tão técnica que podíamos ir na frente. Não precisávamos de atacar, mas mantínhamo-nos seguros com um ritmo rápido pois sabíamos que atrás seria o caos."