Giulio Ciccone vinha a demonstrar excelente forma em 2025 e reforçava-se como a principal esperança italiana para a classificação geral da
Volta a Itália. No entanto, os sonhos do líder da
Lidl-Trek sofreram um duro golpe na 14.ª etapa, após uma queda aparatosa que poderá ter colocado um ponto final na sua participação na Corsa Rosa.
A jornada, aparentemente inofensiva e desenhada para uma chegada ao sprint, transformou-se num pesadelo. O pelotão seguia em alta velocidade por estradas empedradas estreitas e molhadas, quando uma queda massiva fez parar mais de metade do pelotão. Enquanto muitos ciclistas ficaram apenas retidos atrás da queda, a situação de Ciccone revelou-se bem mais preocupante.
O trepador de 29 anos foi visto sentado na berma, visivelmente combalido, agarrado à zona abdominal. Apesar do sofrimento, Ciccone voltou à bicicleta e terminou a etapa em 168.º lugar, com um atraso superior a 16 minutos.
Minutos depois, a Lidl-Trek emitiu um comunicado breve nas redes sociais:
"Giulio Ciccone está a caminho do hospital para realizar exames. Assim que tivermos informações fiáveis, partilhá-las-emos aqui."
A queda representa a primeira grande contrariedade para a equipa americana nesta Volta a Itália, após um início de prova absolutamente dominador: cinco vitórias de etapa — quatro de Mads Pedersen (etapas 1, 3, 5 e 13) e uma de Daan Hoole (etapa 10) — colocaram a Lidl-Trek como uma das grandes protagonistas desta edição do Giro.
Com Ciccone fora da luta pela geral e em risco de abandonar a prova, a equipa perde o seu principal nome para as etapas de montanha que se avizinham, num momento crucial da corrida. Resta agora perceber a extensão dos danos sofridos pelo italiano e o seu eventual tempo de paragem.