Embora a luta pela camisola amarela na
Volta a França de 2024 seja uma das mais emocionantes dos últimos tempos, a batalha pelas vitórias ao sprint também tem muitas histórias intrigantes.
No ano passado,
Jasper Philipsen provou ser a força dominante do sprint, vencendo quatro etapas e conquistando uma vitória abrangente na classificação por pontos.
Mark Cavendish terá o apoio da maior parte do público, que, na Volta a França, tem uma última oportunidade de bater o recorde de 35 vitórias de etapa.
"Toda a gente quer ver o Mark ganhar uma 35ª etapa. Sempre fui um grande fã de Mark Cavendish e seria um momento histórico se ele conseguisse alcançá-lo", admite Philipsen em citações recolhidas pela
Cycling Weekly antes da Grand Départ da Volta a França de 2024, em Florença, no próximo sábado. "Ele vai estar bem e lá [na disputa] com certeza".
No entanto, Philipsen não vê espaço para o romantismo na Volta a França de 2024. É frio e implacável em cima da bicicleta e não esconde que vai a França (via Itália) para ganhar, e ganhar o mais possível. "Não é que eu vá dar um sprint", explica. "Vamos tentar dar o nosso melhor e tentar vencê-lo."
Como já foi referido, Philipsen foi dominante há doze meses, o melhor sprinter do mundo. Desta vez, no entanto, não está em tão boa forma. "Porque os outros são muito bons e não são lentos. Também nos concentrámos muito nas clássicas - tivemos sucesso em Milão-Sanremo - e não nos concentrámos muito no sprint", avalia, sem se deixar abater. "Espero de mim próprio ser mais rápido a sprintar durante a Volta a França, o que deve ser o objetivo óbvio. Mas é claro que os outros também esperam o mesmo."
Philipsen (à direita) vai contar com o apoio de Mathieu van der Poel (à esquerda)