Jonas Vingegaard confiante à entrada para o segundo dia de descanso da Volta a França 2025: "Ainda posso ganhar o Tour"

Ciclismo
segunda-feira, 21 julho 2025 a 10:00
JonasVingegaard_TadejPogacar
Jonas Vingegaard parte para o segundo dia de descanso da Volta a França 2025 com um atraso de quase quatro minutos em relação a Tadej Pogacar, mas longe de baixar os braços, o dinamarquês mantém acesa a chama da ambição. Em conferência de imprensa, o líder da Team Visma | Lease a Bike assegurou que ainda acredita na conquista da terceira vitória da carreira na Grand Boucle.
"Ainda posso ganhar o Tour", afirmou, com convicção, o dinamarquês. "Tenho de atacar e é o que vou fazer. Sinto que estou a melhorar todos os dias. Continuo esperançado porque o meu nível é muito melhor do que nos dias maus. Quando se sabe isso, não se perde a esperança."
Vingegaard tem alternado bons momentos com episódios menos felizes nesta edição da prova. Um contrarrelógio abaixo do esperado na primeira semana e a dominante exibição de Pogacar em Hautacam cavaram um fosso significativo entre os dois principais candidatos à geral. Ainda assim, o dinamarquês recusa dramatizar e admite que continua à procura de explicações para a quebra de rendimento. "Normalmente não tenho esses dias. Ainda estamos a investigar a causa destes dias maus, mas até agora não encontramos uma resposta", confessou, ao mesmo tempo que reconheceu o estatuto do rival esloveno. "Ele ainda não mostrou quaisquer fraquezas, caso contrário eu tê-las-ia explorado. Ele é o ciclista mais completo."
A abordagem coletiva da Team Visma | Lease a Bike desde a jornada de Hautacam tem sido alvo de alguma contestação, sobretudo pelo aparente desinvestimento em proteger o líder para favorecer ofensivas individuais de ciclistas como Wout van Aert ou Victor Campenaerts. Grischa Niermann, diretor desportivo da equipa neerlandesa, defendeu a estratégia com clareza. "Não se recuperam quatro minutos com um ataque nos últimos 800 metros. Ainda há grandes etapas de montanha pela frente, por isso só se ganha o Tour em Paris", explicou, rejeitando a ideia de que a equipa tenha desistido de Vingegaard. "Estamos aqui com vários objetivos desde o início. Foi minha decisão deixar o Wout van Aert e Victor Campenaerts atacarem e não trazer toda a gente para trás por causa do Jonas."
Com mais jornadas de alta montanha no horizonte, Vingegaard promete fazer da última semana uma plataforma de ataque. A missão não será fácil, mas o dinamarquês já provou que não precisa de muito para virar uma Volta a França do avesso. Resta saber se Pogacar, que até agora não vacilou, permitirá mais do que meros segundos.
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