Jonas Vingegaard evita falar sobre as lesões de Tadej Pogacar na Volta a França 2025: "Não vou especular sobre isso"

O primeiro grande final em alto da Volta a França de 2025, com a etapa 12 a terminar no temido Hautacam, chegou envolto em expetativa e tensão. Mas este ano, o tradicional duelo nas montanhas ganhou uma camada extra de intriga, após a queda de Tadej Pogacar na véspera. Todas as atenções se voltaram para o esloveno e para a possibilidade de um Jonas Vingegaard mais agressivo aproveitar eventuais fragilidades do rival.

No entanto, à partida para a etapa, o dinamarquês da Team Visma | Lease a Bike mostrou-se reservado e focado exclusivamente na sua própria corrida, evitando alimentar especulações sobre o estado físico de Pogacar. “É evidente que o dia de hoje vai ser extremamente difícil. Já está incrivelmente quente e só vai ficar mais difícil à medida que a etapa avança,” afirmou Vingegaard à TV2 Dinamarca. “Pensamos nas nossas táticas, claro, mas não vou estar aqui a revelá-las.”

Questionado diretamente sobre se a queda de Pogacar poderá influenciar o desfecho da etapa, Vingegaard recusou comentar. “Não vou especular sobre isso. Acho que é algo que lhe deve ser perguntado diretamente. Não me compete a mim fazer esse tipo de considerações.”

A postura prudente do dinamarquês reflete a estratégia calculada da Visma, que prefere manter os planos em segredo e adaptar-se às circunstâncias da corrida. “Temos um objetivo a longo prazo em mente”, limitou-se a dizer. “Depois, teremos de ver como correm as coisas. Muito vai depender do que as outras equipas quiserem fazer.”

Com o termómetro a subir e as rampas de Hautacam à espreita, a luta pela Camisola Amarela entra em terreno onde não há espaço para esconder fragilidades. Pogacar levanta dúvidas após a queda, Vingegaard opta pelo silêncio, e o pelotão aguarda por respostas na estrada, onde tudo será decidido.