Jonas Vingegaard lamenta o abandono de João Almeida: "É uma desilusão para eles e para a corrida"

Não há motivos para festejos quando um ciclista abandona uma corrida devido a uma queda, mas a verdade é que o abandono de João Almeida, após a queda sofrida há dois dias atrás, alterou significativamente o panorama táctico da Volta a França. A Team Visma | Lease a Bike, de Jonas Vingegaard, vê-se agora com novas possibilidades estratégicas na luta contra Tadej Pogacar, privado do seu mais fiel escudeiro.

João Almeida foi uma das vítimas do final caótico da 7ª etapa, onde também caíram outros nomes relevantes da classificação geral, como Santiago Buitrago. Os exames médicos revelaram uma fractura numa costela, mas o ciclista Português ainda tentou continuar em prova, acabando por abandonar este domingo. “O importante aqui é que ele caiu”, comentou Vingegaard ao Ekstra Bladet, resumindo a importância da queda mais do que do abandono em si.

Para o bicampeão dinamarquês, a desistência de Almeida era quase inevitável. Vingegaard sabe bem o que significam lesões desse género: “Mesmo que tivesse continuado, seria apenas para marcar presença. Numa situação dessas, a questão não é tanto o que se pode fazer, mas se é possível sequer pedalar com eficácia.”

Apesar do novo leque táctico que se abre para a Visma, Vingegaard reconhece o impacto negativo do abandono de Almeida: “É claro que é uma grande desilusão. Para eles, mas também para a própria corrida. O mais lamentável é que ele tenha caído”, concluiu.