Jonathan Caicedo arrebata a etapa rainha da Volta a Portugal, Anicolor esmaga a concorrência, Leaça o melhor Português na Torre

Ciclismo
quinta-feira, 14 agosto 2025 a 17:37
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A sétima etapa da Volta a Portugal 2025 levou o pelotão do Sabugal até à Torre, debaixo de um calor intenso. Artem Nych saiu de amarelo para percorrer os 179,3 quilometros de extensão da tirada, tendo como objectivo defender a sua posição na classificação geral. Com uma subida final exigente pela vertente da Covilhã e com muitos rivais dentro da casa dos 3 minutos de diferença, a Anicolor-Tien 21 tinha pela frente uma tarefa exigente para o dia.
Foram 100 ciclistas que estiveram na linha de partida e assim que a bandeira de partida baixou, surgiram múltiplos ataques no pelotão. A fuga surgiu à segunda tentativa de ataque de um grupo numeroso, constituído por Diogo Narciso, Gonçalo Leaça, Gonçalo Amado, Alex Diaz, Jonathan Caicedo, Adam Lewis, Bruno Silva, Ricard Fito, Conn McDunphy, Hugo Nunes, André Carvalho, Pedro Andrade e Cade Bickmore e com a primeira meta volante à vista instalada em Penamacor, era Alex Diaz da Caja Rural o primeiro homem a passar, com a vantagem para o pelotão a aumentar consideravelmente. 
Alex Diaz voltaria a somar o máximo de pontos na meta Volante de Belmonte, quando faltavam 62 kms para a meta, com uma vantagem sobre o pelotão de 7:11m. A Anicolor mantinha-se na cabeça do pelotão e controlava a fuga, que a 50 km da linha de meta viu um ataque Conn McDunphy, a que prontamente o líder da montanha Hugo Nunes respondeu, ganhando uma vantagem sobre o grupo de fugitivos e formando assim uma nova frente de corrida.
O figurino da corrida mantinha-se no inicio da subida de terceira categoria para Sarzedo (5 kms a 4,9%), com o duo da frente a colaborar e a manter o grupo perseguidor a cerca de 1 minuto e o pelotão a 6:24m. Na subida Gonçalo Leaça atacou a partir do grupo perseguidor e ganhou 30 segundos sobre os seus companheiros de fuga, ficando numa posição intermédia. Hugo Nunes ganhava o máximo de pontos na passagem de montanha e abdicava da frente da corrida, ficando à espera do seu colega de equipa que vinha logo atrás, Leaça.
Ultrapassado o obstáculo do dia que antecedia a subida final, Conn McDuffy seguia isolado em direcção à Covilhã, seguido por Gonçalo Leaça e Hugo Nunes a 30 segundos e o grupo perseguidor a cerca de 1 minuto. O pelotão continuava a rolar comandado pela Anicolor e seguia a 6:20m da frente da corrida, quando faltavam 30 kms para a linha de meta.
A LA jogava as cartas na aproximação à cidade Beirã, ao juntar Diogo Narciso a Leaça a Nunes, apanhando McDuffy, seguindo o quarteto junto até à entrada da cidade. McDuffy era o primeiro a ceder mal o terreno começou a empinar, Diogo Narciso levou os seus companheiros até ao empedrado e Hugo Nunes foi o ultimo escudeiro a largar Gonçalo Leaça, logo após a meta volante da Covilhã que venceria.
O pelotão seguia a 5:20m após a meta volante, com um ritmo forte e constante, que estava a fazer bastante mossa e fez descolar muitos ciclistas na primeira rampa em direcção ao estádio. Fábio Costa ia imprimindo o ritmo no grupo perseguidor a Gonçalo Leaça, que seguia a 5:15m e a Jonathan Caicedo que seguia intermédio, a 18 kms da meta e com os homens a aproximarem-se da parte mais difícil da primeira metade da subida, os Carquejais.
Jesus del Pino do Louletano atacou no grupo dois favoritos e ganhou uma pequena vantagem sobre os rivais, mas foi anulado pouco depois. Nos Carquejais, Afonso Silva tomava a frente do grupo, aumentando o ritmo e reduzindo para apenas 11 o numero de homens que perseguiam o líder da corrida, Gonçalo Leaça, que levava uma vantagem de 4:30m a 14kms da meta. Jonathan Caicedo seguia intermédio na perseguição a Leaça a 40 segundos.
Pedro Silva atacou e foi embora, ganhando mais de 40 segundos sobre o grupo dos favoritos, que antes da passagem pelas penhas via Alex Guerin Atacar e a ir embora, ficando sem resposta por parte do Tavira. No grupo dos favoritos Peña atacou e levou consigo Artem Nych e apanhou Alex Guerin. Mas sem deixar respirar o ciclista colombiano, Artem Nych contra atacou, Peña não respondeu e Nych fez a ponte para Pedro Silva.
Estava um duo na frente na perseguição a Leaça, que se mantinha isolado na frente da corrida, com cerca 20 segundos sobre Caicedo e 3 minutos de para os homens da Anicolor. Mas o fogo de artificio não tinha acabado, pois Alexis Guerin atacou e Peña também não respondeu. Assim ficou formado um novo cenário de corrida. Tinhamos Leaça isolado no comando da corrida, seguido por um trio da Anicolor-Tien 21, Pinto, Nych e Guerin, que tinha uma vantagem de 40 segundos sobre um grupo que os perseguia, quando a corrida estava no centro de limpa neves.
Caicedo apanhava Leaça na parte mais dura da segunda metade da subida, Nych perdia Pedro Silva antes do tunel e Guerin pouco após o tunel e seguia sozinho, com Peña em claras dificuldades, num grupo comandado por Pedro Andrade da Feirense - Beeceler.
A pouco mais de 1 km da meta Jonathan Caicedo atacava Gonçalo Leaça e ia para a vitória na etapa e também a primeira da temporada, enquanto Nych conseguia chegar ao homem da LA já no ultimo quilometro e a fechar em segundo no dia com Gonçalo Leaça a cortar em terceiro no dia, sendo também o melhor português.

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