É justo dizer que as coisas não correram como planeado para
João Almeida na etapa 13 da Volta à Espanha. Infelizmente para o português, lutou durante todo o dia, perdendo quase sete minutos e ficando ,seguramente, fora da luta pela camisola vermelha.
"Tive um dia mau, na verdade não me senti bem o tempo todo", lamenta o ciclista da
UAE Team Emirates na sua entrevista após a etapa. "Continuei a lutar, mas é o que é. É assim que acontece por vezes no ciclismo. O que foi exatamente? Tenho dores por todo o corpo, como se estivesse com gripe. É frustrante, porque as coisas estavam a ir na direção certa. Mais uma vez: é o que é".
Almeida não foi o único a ser colocado em dificuldades na etapa rainha da prova, uma vez que a
Jumbo-Visma dominou por completo.
Jonas Vingegaard,
Sepp Kuss e
Primoz Roglic constituíram o pódio na etapa e completam agora o pódio. Para Almeida, no entanto, toda a etapa foi uma luta.
"Não sei como consegui continuar, acho que foi por causa da equipa. Eles orientaram-me muito bem e eu não queria deitar tudo a perder", avalia. "Continuei a sofrer, acho que foi o meu pior dia de sempre na bicicleta. No entanto, esses momentos fazem de nós ciclistas, por isso, acabamos por fazer a diferença."
"Desliguei o rádio", admite Almeida, concluindo com uma menção aos seus companheiros de equipa
Marc Soler e
Juan Ayuso, que ocupam agora o 6º e 4º lugares na classificação geral. "Nada se perdeu, mas também nada se ganhou. Temos de continuar a lutar e, individualmente, vou tentar tirar o máximo partido para os outros rapazes. Não estamos a apontar para o terceiro ou quarto lugar, estamos a fazer tudo o que podemos para ganhar como equipa."