Na prova de contrarrelógio individual dos
Jogos Olímpicos de Paris 2024, a Bélgica conquistou a medalha de ouro com
Remco Evenepoel e o bronze com
Wout van Aert. Com a corrida de fundo a ter lugar no próximo sábado, 3 de agosto, o especialista em ciclismo,
Jose de Cauwer tem cada vez mais esperanças de ver o seu país ganhar outra medalha de ouro.
"Sabemos que ambos podem organizar um contrarrelógio. Já o provaram no passado. Mas foi com um coração pequeno que comecei a acreditar nisso", reflete e Cauwer após a corrida para o
Sporza. "O que o Wout fez é ótimo. O que o Remco fez é mesmo especial."
Para Evenepoel, o facto de ter subido ao pódio na sua estreia na Volta a França seguido de uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos é um grande mérito. "Especialmente porque o Remco fez o Tour até ao último dia. Na penúltima etapa, levou uma bofetada nas orelhas e no contrarrelógio final poderia ter pensado que faria um pouco melhor", avalia. "Depois carregou no botão do reset para ganhar aqui. Isso é muito especial".
Evenepoel foi 3º no contrarrelógio final do Tour de France há uma semana
Em termos de contrarrelógio individual, Evenepoel tem agora no seu palmarés um título nacional, um título europeu, um Campeonato do Mundo, vitórias em cada uma das Grandes Voltas e o ouro olímpico. "No ciclismo atual, Remco é o maior. O Pogacar não participou ontem, mas penso que ele não teria derrotado o Remco naquele percurso", afirma De Cauwer. "O Remco é o Remco. Quando ele começa os contrarrelógios e as corridas como San Sebastian e Liège-Bastogne-Liège, é quase sempre uma explosão. Não há ninguém que consiga pedalar mais depressa no plano do que Remco Evenepoel."
No sábado, tem lugar a corrida de fundo masculina, na qual Evenepoel, Van Aert, Tiesj Benoot e Jasper Stuyven vão liderar a Bélgica na tentativa de garantir mais uma medalha de ouro em ciclismo nos Jogos Olímpicos.