Juan Ayuso ansioso pelos Pirinéus: "Vamos tentar ganhar a Volta a França"

Ciclismo
quinta-feira, 11 julho 2024 a 23:41
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Juan Ayuso passou um mau bocado na 11ª etapa da Volta a França 2024. O espanhol cruzou a meta na 15ª posição, num grupo com Matteo Jorgenson, Ben Healy, Egan Bernal, Steff Cras e Wilco Kelderman, a 4:39 do vencedor do dia, Jonas Vingegaard, e do seu líder da UAE Team Emirates e atual camisola amarela, Tadej Pogacar.

Após o final da 12ª etapa, onde o talentoso trepador de 21 anos não teve grandes problemas, fez um balanço da corrida até ao momento. A primeira coisa de que falou foi da chegada do verão e, consequentemente, das altas temperaturas no centro de França: "É horrível. O Maciço Central é o que é e estamos a preparar-nos para isso", diz Ayuso.

Também comentou as suas ambições pessoais, embora reconheça que está ao serviço do que a UAE Team Emirates lhe diz, uma vez que a sua principal tarefa é apoiar a tentativa de Pogacar de ganhar a classificação geral final: "Seria um sonho ganhar uma etapa, mas depende do que a minha equipa me pedir".

Este fim de semana, o pelotão vai entrar nos Pirenéus com duas das melhores etapas da Volta a França 2024, que serão, presumivelmente, fundamentais na luta entre os principais favoritos à vitória: "Vai ser semelhante ao Galibier e vamos tentar ganhar a Volta a França", disse Ayuso.

Na etapa de quarta-feira, minimizou a importância da "derrota" de Pogacar no sprint contra Vingegaard, sublinhando que não alterou muito a classificação geral. De um ponto de vista pessoal, teve um momento difícil: "Ontem não nos sentimos bem, mas isso é o que pode acontecer. Estamos tranquilos para o futuro. Parecia que tínhamos perdido, mas foi apenas um segundo".

No entanto, não teve problemas em elogiar o grande rival da Emirates: "Quando se corre contra um dos melhores nas Grandes Voltas e, porque não, na história, é o que é, mas isso torna-o agradável e interessante".

Por fim, foi questionado sobre a queda de Primoz Roglic neste 12º dia de competição, ao que o ciclista nascido em Barcelona respondeu que não se tinha apercebido na altura: "Só soube agora. Foi na queda das bicicletas do meio e passámos pela direita".

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