No seu auge,
Julian Alaphilippe teria hoje um dia ideal na 1ª etapa da
Volta a Itália de 2024. A subida final é de 1,5 quilómetros a quase 9%, um esforço perfeito para as capacidades do antigo Campeão do Mundo. No entanto, hoje em dia é uma tarefa muito mais difícil de conseguir, mas ele procurará conquistar a camisola rosa num dia em que Tadej Pogacar será o homem a bater;
"Mantive a simplicidade e a velha escola. Nada de treinos em altitude, mas sim treinos duros e corridas. Corri na Romandia para ter alguns grandes esforços acumulados nas pernas", disse Alaphilippe numa conferência de imprensa antes da corrida. "Ainda não estava excepcional, mas senti que estava a ficar mais forte a cada dia que passava. Estou em boa forma".
Assim, o ciclista da
Soudal - Quick-Step entra na Corsa Rosa em boa forma, mas com adversários à altura. Tim Merlier encabeça as ambições da equipa, de olho nos sprints, mas Alaphilippe terá a companhia de Mauri Vansevenenant. O duo pode dar-se bem nos dias montanhosos e a final em Turim será certamente uma prioridade.
"Que hipóteses tenho na primeira fase? É difícil dizer. É preciso ser forte e explosivo ao mesmo tempo", diz. "Terei uma hipótese. Quero mesmo tentar, dar tudo por tudo e não me arrepender depois. É um grande objetivo juntar-me ao clube dos ciclistas que podem ganhar uma etapa em cada uma das Grandes Voltas."