Kopecky fora das decisões na Amstel Gold Race: "Todas nos deixámos surpreender"

Ciclismo
segunda-feira, 21 abril 2025 a 2:00
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A Amstel Gold Race 2025 não correu como esperado para Lotte Kopecky, mas a campeã mundial manteve a serenidade no final de uma corrida caótica que viu o momento decisivo acontecer mesmo antes da transmissão televisiva começar. Apesar de ter terminado fora do top 30, a belga destacou a performance colectiva da SD Worx-Protime, que acabou por conquistar a vitória com Mischa Bredewold.
“Eu podia ter chegado lá sozinha e a história teria sido diferente, mas estou feliz por termos terminado bem como equipa”, disse Kopecky ao Sporza no final da prova.
A corrida foi marcada por uma movimentação táctica decisiva a cerca de 60 quilómetros da meta, com um grupo numeroso a destacar-se, incluindo Bredewold e Kata Blanka Vas, enquanto Lorena Wiebes liderava uma segunda vaga de perseguidoras. A fuga ganhou tempo rapidamente e com três ciclistas da SD Worx no grupo, a formação neerlandesa optou por não trabalhar na perseguição.
“Foi o ideal para nós. A perseguição não começou imediatamente e a diferença tornou-se grande muito rapidamente. Não nos cabia a nós perseguir”, explicou Kopecky.

Ausente da frente, mas satisfeita com o coletivo

Apesar de admitir que poderia ter estado no grupo certo, Kopecky aceitou o desfecho e valorizou a forma como a sua equipa aproveitou a situação.
“Sim, ouvi pelo rádio que o trio tinha saído e pensei: ‘Ah não, ninguém as seguiu’. Mas a Mischa foi forte. É uma jovem que está a dar grandes passos.”
“Na nossa equipa ela tem de criar as suas próprias oportunidades. Hoje fê-lo e aproveitou-as ao máximo. Isto mantém o bom ambiente”, sublinhou, destacando a importância do equilíbrio interno na estrutura vencedora da SD Worx.
Mesmo com um 34.º lugar final, Kopecky preferiu focar-se no essencial: as sensações.
“As sensações foram boas e isso é o mais importante para mim. Todas nos deixámos surpreender um pouco. Havia ciclistas de todas as equipas naquele grupo da frente e quando é assim, ficamos a olhar umas para as outras.”
A belga, uma das grandes referências do pelotão feminino, continua com os olhos postos nas clássicas das Ardenas, com a ambição de regressar aos lugares da frente nas próximas corridas.
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