Larry Warbasse evita (por pouco) a reforma ao assegurar um contrato de 1 ano com a Tudor: "Queria mesmo continuar a correr"

Ciclismo
quinta-feira, 09 janeiro 2025 a 17:30
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Há algumas semanas, as coisas pareciam muito incertas para o experiente ciclista americano Larry Warbasse. Depois de mais de uma década no World Tour, o ciclista de 34 anos estava a aproximar-se da época de 2025 sem contrato. Felizmente, porém, a Tudor Pro Cycling Team chegou e propôs ao antigo campeão americano um contrato de um ano.

"Estava à espera de notícias de uma ou duas equipas, mas não aconteceu nada", recorda Warbasse sobre o tempo que passou à procura de um contrato, em conversa com a Velo, explicando como um telefonema de um número suíço desconhecido mudou tudo. "Pensei: 'Ok, talvez deva aceitar'. Ele (Raphael Meyer, diretor-geral da Tudor Pro Cycling Team e.d.) perguntou-me se eu ainda estava disponível para o próximo ano. Quando respondi que sim, ele disse-me que tinham decidido acrescentar um 30º ciclista ao seu plantel".

Felizmente para o antigo homem da Decathlon AG2R La Mondiale, o ciclista que procuravam era ele. "Precisavam de alguém com experiência, alguém que conseguisse aguentar um calendário de corridas pesado. Parecia que ele me estava a descrever", explica Warbasse, admitindo a sua satisfação por pôr fim à sua incerteza. "Infelizmente, já tive muita experiência com isso, por isso agora estou habituado. Se tivesse de parar, poderia continuar a orgulhar-me da carreira que tive. Continuaria a viver o meu sonho. A escolha não foi minha, mas quando pensei para mim próprio, queria mesmo continuar a correr."

"Não estávamos a planear acrescentar um último ciclista", confessa o próprio Meyer à Velo. "Tínhamos 29 e pensámos que tínhamos fechado o plantel. Mas no ano passado [2024] sabíamos que tínhamos acabado a época com muito cansaço, por isso começámos a pensar que podíamos usar outro ciclista forte e experiente. O Larry não foi a primeira escolha, mas lembro-me que ele me enviou um e-mail. E quando começámos a pensar nisso, ele era a escolha perfeita para nós".

"Temos o Marc Hirschi e o Julian Alaphillipe, que vão estar lá a lutar pela vitória em algumas das maiores corridas, por isso sei que posso desempenhar um papel fundamental nesses momentos", acrescenta Warbasse. "Adoraria poder fazer a Volta a França se pudesse, porque ainda não a fiz. Por isso, se a equipa for convidada, gostaria muito de a fazer."

"Se eu pudesse contribuir para uma grande vitória de um dos líderes da equipa este ano, como numa grande corrida, isso seria fantástico. E sim, também gostaria de tentar ganhar uma corrida eu próprio", conclui o americano. "Quero atingir todo o meu potencial nesta época. Quero ser o melhor possível e continuar a melhorar, mas também divertir-me. Porque se não nos estivermos a divertir, o ciclismo profissional é demasiado difícil".

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