Lennard Kämna tentou completar a sua coleção de vitórias em etapas de grandes voltas na primeira prova de montanha desta Vuelta, mas o ataque do alemão foi neutralizado pelo grupo de favoritos nos últimos dois quilómetros.
Kämna fez parte de um grupo líder de onze corredores a caminho de Arinsal e foi o trepador mais forte na subida final, mas isso acabou por não ser suficiente para a vitória na etapa. "Consegui acompanhar o grupo da frente de uma boa forma e depois tive as pernas certas". Isso tornou-se claro na última subida: Kämna conseguiu tirar o seu último companheiro Damiano Caruso da roda.
No entanto, o perigo veio de trás, pois no grupo dos favoritos, a UAE Emirates pressionou fortemente a apenas quatro quilómetros do fim. Este acabou por ser o golpe de misericórdia para Kämna. "Hoje não correu bem, mas sim... Às vezes ganha-se no ciclismo e às vezes perde-se."
"Na subida final havia vento de frente e, por isso, foi uma questão de esperar pelo momento certo. A certa altura tentei, mas não foi suficiente", conclui em conversa com a organização da Vuelta.