Lucinda Brand terminou em terceiro lugar na
Taça do Mundo de Hulst. No cross holandês, não conseguiu bater a vencedora
Puck Pieterse e
Ceylin del Carmen Alvarado, mas ainda assim conseguiu um lugar no pódio à custa de Fem van Empel, que hoje perdeu alguma da sua invencibilidade.
"Acho que a Puck teve um início muito bom", disse Brand. "Ela conseguiu sempre montar as suas próprias linhas e foi muito boa nos sectores de lama. A Ceylin e eu tentámos ajudar-nos mutuamente. Ambas tínhamos os nossos pontos fortes no percurso. Ela surpreendeu-me um pouco na última volta, na descida. Não entrei em pânico, mas voltei a passar um mau bocado na parte da lama. Foi esse o factor decisivo. Puck também teve dificuldades nessa parte, por isso Ceylin deu tudo para ganhar. Depois tive de lutar pelo terceiro lugar. Porque quando estamos muito cansadas, cometemos erros estúpidos aqui".
A uma volta e meia do final, Alvarado e Brand ainda tinham a líder Pieterse à vista, mas a atleta da Baloise - Trek Lions não estava a pensar na vitória naquele momento. "Não é sobre ganhar, porque ainda estamos com duas ciclistas muito fortes, que são muito boas num circuito como este. Acreditava que ainda a podíamos trazer de volta, mas isso não significa que se ganhe a corrida. Mas lutamos por ela".
Brand teve de ir muito fundo, sublinhou. "Não houve um único momento de paz. É um nível de fadiga completamente diferente a esta velocidade do que quando se está a pisar a lama. É sempre um novo sprint. Ainda estou aqui a ofegar, apesar de já termos terminado há cerca de vinte minutos".