Mads Pedersen sentiu que etapa 6 do Paris-Nice seria "um dia terrível"... mas não para ele.

Ciclismo
sexta-feira, 14 março 2025 a 16:28
madspedersen
Mads Pedersen é um ciclista que se dá bem em condições climatericas brutais que por vezes o pelotão atravessa e hoje provou o seu valor. Foi uma peça fundamental do plano da equipa para levar Mattias Skjelmose de volta ao pódio na classificação geral numa etapa marcada pelos cortes provocados pelo vento lateral e, mais tarde, conseguiu finalmente uma vitória de etapa após uma corrida em que esteve praticamente todos os dias em destaque.
"Depois de um dia tão difícil como o de hoje, é bom ganhar. Seria uma pena ficar em segundo ou terceiro. É muito bom levar uma vitória para casa com a equipa e também com o Skjelmose a subir na classificação geral. Para nós foi um dia perfeito", disse o dinamarquês numa entrevista após a corrida. No início da corrida, criticou publicamente a performance do comboio da sua equipa, e agora, nas duas últimas etapas montanhosas, mostrou-se ao serviço de Mattias Skjelmose em ambas as ocasiões com uma eficiência tremenda.
No entanto, não tinha obtido o resultado que procurava e hoje era a última oportunidade realista de vencer. Por isso, quando a Team Visma | Lease a Bike dividiu completamente o pelotão a mais de 50 quilómetros do fim, Pedersen e Skjelmose foram dois dos poucos ciclistas que conseguiram seguir no grupo da frente." Sabia que se chegássemos à meta com o Tim Merlier num sprint puro seria difícil ganhar, por isso isto foi o ideal".
O grupo, liderado maioritariamente pela Visma e a INEOS, que contavam com um grande número de elementos na frente, conseguiu ganhar quase dois minutos ao pelotão perseguidor, incluindo alguns dos rivais de Skjelmose, como Almeida e McNulty, da Emirates, enquanto o vencedor de ontem Lenny Martínez ficou ainda mais para trás perdendo quase nove minutos.
"Senti que este seria um dia terrível. Ninguém gosta de correr com 5 ou 6 graus debaixo de chuva. Foi um dia difícil, não me importo com este tipo de clima, apesar de não gostar mesmo nada", afirma. "Gostei agora, depois da corrida, e levo uma vitória no bolso, por isso é bom". No sprint final, um sprint completamente fora do normal, o dinamarquês conseguiu bater Joshua Tarling e Axel Zingle para conquistar a sua terceira vitória da época.
Sobre o seu sprint, acrescenta: "Não, estava muito frio e o corpo não reagiu normalmente. No final, fiz um sprint longo, mas o Tarling estava muito forte. Nunca o podiamos descartar da luta pela etapa, mesmo num sprint como este. No final, estou feliz por ter ganho. Se ganho por um centímetro ou meio metro, não importa".
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