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Volta a França tem estado absolutamente ao rubro nos últimos dias e promete continuar assim quando a corrida entrar nos Pirinéus este fim de semana. Agora, nas altas montanhas, com longos e repetidos esforços difíceis,
Jonas Vingegaard poderá ser o centro das atenções... o que já aconteceu em anos anteriores repete-se... E
Marc Madiot, da Groupama-FDJ, está a apreciar o espetáculo que a dupla está a proporcionar.
"Gosto do que estou a ver. O que precisamos é que Vingegaard se aproxime amanhã, só para irritar toda a gente. Para que ele recupere não sei... 20-30 segundos, só para criar ambiente", disse Madiot em palavras ao
Cyclism'Actu. O veterano diretor francês falou sobre a corrida da sua equipa, até agora pouco animadora, aplaudindo o espírito de luta e a tenacidade da equipa, mas lamentando a falta de liberdade do pelotão para permitir que as fugas lutem pelas vitórias de etapa - até agora, apenas as etapas 2 e 9 tiveram vencedores da fuga do dia, sendo estes Kévin Vauquelin e Anthony Turgis, de equipas rivais.
A Groupama vai continuar a tentar apoiar as ambições de David Gaudu neste fim de semana, depois de o líder da equipa inicial ter mostrado grandes pernas na etapa de gravilha, atacando e terminando à frente do pelotão nesse dia. Madiot deixa, no entanto, um aviso em relação ao crescente número de casos de Covid-19 no pelotão, o que vai colocar todas as equipas da CG em alerta, tentando evitar o que pode vir a ser uma situação desastrosa.
"Há a Covid que, aparentemente, anda por aí. Vai fazer com que algumas equipas apertem as nádegas, mesmo connosco porque não deve entrar no seio das equipa, rapidamente se torna perigoso", acrescenta. "Aparentemente, havia tipos que estavam a trocar de roupa no carro (ele refere-se a Tom Pidcock e Geraint Thomas no
início da etapa 12, ed.), ou no autocarro, não é um bom sinal".