𝐆𝐚𝐠𝐧𝐞𝐫.
Dentro de poucos dias, a Volta a França de 2024 vai começar em Florença. Com muitos dos pretendentes à corrida a terem de recuperar de lesões e não fazerem a sua preparação da forma que planearam no inicio da época, temos um Tadej Pogacar, da UAE Team Emirates, como o grande favorito antes da corrida, apesar de já ter ganho a Volta a Itália este ano.
Com Jonas Vingegaard, Primoz Roglic e Remco Evenepoel a terem as suas épocas interrompidas após um grave acidente no País Basco, Pogacar é provavelmente o único dos principais candidatos à Maillot Jaune que chega à corrida a 100%. Como tal, o chefe de equipa da Groupama - FDJ, Marc Madiot, não espera uma luta renhida pela classificação geral durante o próximo mês.
"O Tour vai acabar em três ou quatro dias", diz Madiot em conversa com o jornal francês L'Equipe, antevendo a edição de 2024 do maior espetáculo do ciclismo. "No lugar dele, era o que eu faria para garantir que ele [Vingegaard] não recupera a sua melhor forma. Por isso, na terceira semana, tal como na Volta a Itália, irão ser distribuídos 'vales de saída', muita gente irá abandonar".
Sobre a sua equipa, Madiot também comentou a surpresa da chamada tardia de Lenny Martinez à equipa, juntamente com David Gaudu, numa dupla liderança. "Ele fazia parte da longa lista que enviámos à ASO", diz o francês. "Os programas das corridas não são rígidos e discutimos o assunto com os directores desportivos e com o Lenny, que disse que queria ir ao Tour."
"Recebemos luz verde do médico que disse que ele tinha recuperado, que estava tudo a correr bem. Ganhou muito, mas não correu muito", conclui Madiot, que não se deixa dissuadir pelo cansaço de Martinez na recente Volta à Suíça: "A Volta à Suíça é uma coisa, a Volta à França é outra. Se ele acabar por ficar no gruppetto, não é assim tão grave, só queremos que ele tenha algumas boas prestações"