Toda a gente fala (e com razão) de
Sepp Kuss como o grande líder inesperado da Volta à Espanha 2023, mas
Marc Soler, que após 11 dias da corrida espanhola está em segundo lugar na classificação, a 26 segundos do americano, está quase na mesma posição.
Se Kuss é uma peça valiosa para
Jonas Vingegaard e
Primoz Roglic na
Jumbo-Visma, Marc Soler é o mesmo para
Juan Ayuso e
João Almeida na
UAE Team Emirates. O catalão está a assinar uma Vuelta espetacular e numa
entrevista ao jornal AS fez um balanço do que tem testado e do que espera nos dias decisivos que se avizinham.
FORMA
"Moralmente ótimo e fisicamente também me sinto bem. Estou em segundo lugar na classificação geral. Temos de continuar a trabalhar e também ajudar os nossos colegas de equipa."
FOCO
"Ainda há um longo caminho a percorrer, e é a parte mais difícil, por isso temos de ver como os dias evoluem. A ideia é aproximarmo-nos da camisola vermelha, tanto eu como os meus colegas de equipa".
PREPARAÇÃO DEPOIS DO TOUR
"Muito calmo. Em casa, a treinar, com a família e a recarregar baterias, o que foi muito importante."
BATALHA COM JUMBO-VISMA
"Não sei... todos querem a vermelha, por isso vamos lutar. Ainda temos de ver como se desenrola a corrida e de certeza que um vai tirar partido das fraquezas do outro. Até agora, devido às circunstâncias da corrida, somos três, tal como a Jumbo, o Remco também está lá e outros pilotos virão a seguir."
O QUE RESTA
"Ufa, mesmo as etapas planas, como já vimos vários dias aqui, podem ser importantes com o vento, com mais diferenças do que nas montanhas. Veremos quais as equipas que controlam e como tudo evolui."
FUGA EM JAVALAMBRE
"Sim, claro, foi um momento importante e quando o consideramos numa corrida de três semanas.... é verdade que talvez não seja tão decisivo como nas corridas de uma semana."
QUAL O RESULTADO QUE ASSINAVA POR BAIXO
"Bem, por agora continuem a divertir-se e vejam até onde podemos ir."